Casos de dengue no Alto Tietê diminuíram mais de 95% em um ano, conforme dados do Painel de Arboviroses do estado de São Paulo, que comparou janeiro a setembro de 2024 com o mesmo período deste ano. Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região, crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos podem receber a vacina contra a dengue.
Os registros de casos de dengue na região caíram significativamente, passando de 59.520 para 2.419, representando uma diminuição de 95,9%. Mogi das Cruzes foi a cidade com o maior número de casos em 2024, com 19.180, enquanto esse número reduziu para 253 no ano seguinte. Por outro lado, Salesópolis registrou apenas 57 casos em 2025, após ter 336 casos no ano anterior.
Com a chegada da primavera e do verão, é esperado um aumento nos casos de dengue entre os meses de outubro e maio, devido às condições favoráveis como altos índices de chuvas e ondas de calor. Para evitar uma epidemia da doença, os municípios do Alto Tietê estão implementando ações de combate ao mosquito Aedes aegypti.
Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Santa Isabel e Suzano estão adotando medidas para impedir a proliferação da dengue, como visitas em imóveis e campanhas de conscientização. No entanto, cidades como Arujá, Biritiba-Mirim, Poá e Salesópolis não forneceram informações sobre suas estratégias de combate à doença.
Para prevenir a dengue, o cuidado principal é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, especialmente onde há água limpa parada. Além disso, desde fevereiro de 2024, o Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza a vacina contra a dengue para crianças e adolescentes. Apenas as fêmeas do mosquito transmitem o vírus, que precisa de sangue para amadurecer os ovos.
As cidades da região do Alto Tietê estão intensificando ações de controle e prevenção à dengue, como visitas casa a casa, bloqueio de criadouros, vistorias em pontos estratégicos e nebulização. Com a população podendo utilizar canais como o Zap Dengue para denunciar possíveis criadouros, a colaboração de todos é essencial para evitar o aumento de casos da doença.