Durante o evento do PCdoB, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um discurso enfático em defesa da Venezuela, criticando a postura dos Estados Unidos em relação ao país vizinho. Em suas palavras, Lula afirmou: “O povo venezuelano é dono do seu destino e não é nenhum presidente de outro país que tem de dar palpite”.

Localizado em Brasília, o congresso do PCdoB foi palco para Lula expressar sua posição sobre a situação na Venezuela. Enquanto o governo brasileiro tentava suavizar as tensões com os EUA, o ex-presidente petista escolheu fazer críticas diretas à intervenção estrangeira no país sul-americano.

A fala de Lula ganhou destaque ao salientar a importância da autodeterminação dos povos. Em um momento delicado para as relações internacionais, suas palavras ecoaram entre os presentes no evento do PCdoB, ressaltando a necessidade de respeitar a soberania e independência dos países latino-americanos.

A contundência do discurso de Lula reflete a postura histórica do político em defesa da soberania dos países da região. Sua crítica aos EUA durante o congresso do PCdoB demonstra um alinhamento com a postura do partido em relação às políticas externas intervencionistas, especialmente em relação à América Latina.

As palavras do ex-presidente geraram repercussão no cenário político nacional, indo de encontro à postura do governo de então em relação às questões diplomáticas com os Estados Unidos. O teor de seu discurso reforçou a defesa da independência dos países latino-americanos e a necessidade de respeitar as decisões soberanas de cada nação.

Em meio a debates acalorados sobre a situação política na Venezuela, as declarações de Lula no congresso do PCdoB foram interpretadas como um posicionamento firme em defesa da soberania venezuelana e contra a ingerência externa. Sua fala ressoou entre os presentes, evidenciando a importância da questão para o ex-presidente e para o partido que sediava o evento.

Ao utilizar o palco do evento do PCdoB para criticar a ação dos EUA na Venezuela, Lula reafirmou seu compromisso com os princípios de autodeterminação dos povos e não interferência nos assuntos internos de outras nações, marcando sua posição em relação às tensões geopolíticas vigentes.