Isaac Augusto de Brito Vilhena de Moraes, de 16 anos, um aluno do 2º ano do Ensino Médio no Colégio Militar de Brasília, foi vítima de um latrocínio na noite de sexta-feira (17) na Asa Sul, após tentar impedir o roubo de seu celular. O adolescente, que estava jogando vôlei em uma quadra de esportes, foi abordado por um grupo de jovens, teve seu celular roubado e, ao tentar recuperá-lo, foi esfaqueado no tórax.
A tragédia chocou não apenas a comunidade escolar do Colégio Militar de Brasília, mas também familiares, amigos e moradores da região onde o crime ocorreu. Isaac foi socorrido em estado gravíssimo, porém, infelizmente, não resistiu aos ferimentos. A demora no atendimento, relatada por testemunhas, gerou revolta e questionamentos sobre a eficácia dos serviços de emergência na região.
O Colégio Militar de Brasília emitiu uma nota oficial lamentando a perda precoce do aluno e expressando solidariedade aos familiares e amigos. Desde a morte de Isaac, homenagens tomaram conta das redes sociais e da própria quadra onde o crime aconteceu, com mensagens de apoio e flores em memória do estudante.
A Polícia Militar reagiu prontamente ao crime, acionada via rastreamento de celular, e localizou os suspeitos do latrocínio. Sete adolescentes foram apreendidos, sendo que três foram apontados como envolvidos no crime e permanecem à disposição da Justiça. A investigação segue sob responsabilidade da Polícia Civil, que registrou o caso como um ato infracional análogo ao latrocínio.
A comunidade escolar, assim como os familiares e amigos de Isaac, clamam por justiça e por medidas que garantam a segurança na região da Asa Sul. A comoção gerada por essa tragédia reflete a necessidade de um maior combate à violência e à impunidade, além de políticas públicas que promovam a proteção e a segurança dos cidadãos.
É fundamental que casos como o de Isaac Augusto sejam tratados com a devida seriedade e que os responsáveis sejam responsabilizados pelos seus atos. A vida do adolescente foi ceifada de forma abrupta e injusta, deixando uma comunidade em luto e trazendo à tona a urgência de ações efetivas contra a violência urbana. Que a memória de Isaac seja preservada e que sua morte não seja em vão. Justiça por Isaac!