Com a nomeação de Boulos para assumir a Secretaria-Geral da Presidência, o presidente Lula alcança a marca de 13 trocas de ministros em seu atual mandato, que conta com um total de 38 pastas. Essa última mudança representa a sétima troca realizada somente no ano de 2025.
Guilherme Boulos, deputado pelo PSOL de São Paulo, assume a Secretaria-Geral no lugar de Márcio Macêdo, que ocupava o cargo desde janeiro de 2023. Essa pasta é responsável por intermediar a relação do governo com os movimentos sociais, sendo considerada estratégica para a gestão presidencial.
Diante da ampla composição de ministérios no governo de Lula, que conta com 38 pastas, o presidente tem dialogado com seus aliados políticos desde o final de 2024 visando promover mudanças na equipe ministerial. Contudo, a reforma ministerial tem ocorrido de forma gradual e tem sido alvo de diversos adiamentos desde o início do ano.
Das sete mudanças realizadas apenas em 2025, duas delas ocorreram de maneira imprevista, sendo motivadas por investigações que inviabilizaram a permanência dos ministros Juscelino Filho, da Comunicações, e Carlos Lupi, da Previdência, em seus respectivos cargos. As demais trocas, em pastas como Secom, Saúde, Relações Institucionais e Mulheres, visam melhorar o desempenho dos ministérios sob influência do PT.
O cenário de baixa popularidade do governo tem sido atribuído à atuação de todos os ministérios, segundo Sidônio, sem citar fontes. Diante desse contexto, as mudanças na Esplanada dos Ministérios parecem refletir a busca por uma reorganização estratégica visando aumentar a efetividade e a aceitação do governo perante a opinião pública.
As trocas de ministros já começaram desde o início do mandato e seguem um padrão de substituições em diferentes áreas, como Segurança Institucional, Direitos Humanos, Turismo, Esportes, Justiça, Saúde e demais pastas. Todo esse movimento indica uma busca por adequação e alinhamento das políticas públicas em meio aos desafios e demandas da sociedade brasileira.
A nomeação de Boulos para a Secretaria-Geral da Presidência é mais um capítulo nesse processo contínuo de remodelação do governo, que busca não apenas melhorar a eficiência administrativa, mas também fortalecer a relação com os movimentos sociais e ampliar sua base de apoio político. Com um histórico de mudanças significativas em seu quadro ministerial, Lula busca consolidar seu legado e fortalecer sua governabilidade em um cenário político desafiador.