Guia completo para o Vestibular 2026: estratégias, controle de tempo e dicas para melhorar o desempenho

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Vestibular 2026: por onde começar a prova, como controlar o tempo e outras estratégias para aumentar o desempenho

De acordo com Wander Azanha, treino, autoconhecimento e gerenciamento de tempo
são fundamentais para definir a melhor ordem da prova.

Treinar com provas anteriores e simular o ambiente real de vestibular são
estratégias que ajudam a controlar o tempo no dia da prova — Foto: divulgação

Por onde começar a prova do vestibular? É melhor deixar as questões mais
difíceis por último ou adiar as mais fáceis? A resposta depende de cada
candidato, mas a decisão pode influenciar no rendimento e até no resultado
final.

Segundo o professor Wander Azanha, diretor do Cursinho Pré-Vestibular Oficina do
Estudante, não existe uma fórmula universal. O segredo está em conhecer o
próprio ritmo e testar estratégias antes do dia da prova.

Ao DE [https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/], ele deu dicas sobre como se
organizar em provas como a da Unicamp, que terá a primeira fase neste domingo
(26). Nesta matéria você encontra:

* O que fazer nos primeiros minutos da prova
* Como descobrir por onde começar
* Entenda o tempo e o formato de cada vestibular
* Redação: começar por ela ou deixar para o fim?
* Como lidar com as questões difíceis
* Atenção ao preencher o gabarito
* Aprenda com os erros

O QUE FAZER NOS PRIMEIROS MINUTOS DA PROVA

Nos momentos iniciais, Wander orienta o estudante a respirar fundo e manter o
foco. Ele lembra que o nervosismo é natural e que todos os candidatos estão
enfrentando o mesmo desafio. É importante começar com calma, conferindo o
material e aplicando a estratégia definida nos treinos. Mudar o plano no meio da
prova tende a gerar insegurança e desperdiçar tempo.

Segundo o professor, a preparação também envolve o dia anterior: organizar
documentos, separar canetas, escolher o lanche e verificar o trajeto até o local
da prova são cuidados simples que evitam atrasos e reduzem a ansiedade.

> “Prepare-se para o pior e espere o melhor. Planejar o ritual do dia da prova é
> tão importante quanto estudar o conteúdo”, resume o professor.

COMO DESCOBRIR POR ONDE COMEÇAR

A dica número um, segundo o Wander, é usar os simulados para entender o que
funciona melhor para cada pessoa. Neles, o estudante reproduz as condições reais
da prova e percebe se rende mais começando por áreas específicas, intercalando
blocos ou seguindo a sequência natural.

O professor ressalta que, durante os simulados, o candidato deve reproduzir as
condições reais da prova, com tempo cronometrado, número exato de questões e
ambiente silencioso. Essa prática ajuda a identificar o próprio ritmo e a
definir uma sequência de resolução confortável.

Ele reforça ainda que o estudante precisa manter consistência: a estratégia
testada deve ser a mesma no dia oficial, sem mudanças de última hora. Alterar o
plano em meio à prova pode gerar ansiedade e comprometer a concentração.

> “Mesmo que você faça assim. Eu quero fazer do início ao fim. E pule as três
> primeiras questões. Respira. O seu plano não mudou. Você vai fazer de cabo a
> rabo? Continue. Não mude o seu plano no meio da prova. Porque você vai ficar
> mais nervoso ainda”, comentou Wander.

ENTENDA O TEMPO E O FORMATO DE CADA VESTIBULAR

Segundo Wander, cada exame tem um formato diferente, e isso muda a estratégia.
Provas como a da Unicamp DE [https://g1.globo.com/educacao/universidade/unicamp/],
Fuvest, Unesp e Enem variam em número de questões e duração, o que influencia diretamente o ritmo do candidato.

⏰ Confira a média de tempo para realizar cada questão nos vestibulares:

* Unicamp: 72 questões em 5 horas — cerca de 4 minutos por pergunta
* Fuvest e Unesp: 90 questões em 5 horas — pouco mais de 3 minutos por pergunta
* Enem: inclui redação no primeiro dia, o que exige ainda mais controle

Na Unicamp, prova em que as questões costumam vir agrupadas por áreas, o
candidato pode optar por começar pelas disciplinas que domina. Já na Fuvest,
onde as perguntas são misturadas, o ideal é seguir uma ordem contínua para não
perder tempo escolhendo.

Wander reforça que iniciar pela matéria de maior afinidade costuma ser uma boa
escolha. Isso porque o aluno ganha confiança e ritmo logo no início, o que ajuda
a enfrentar as partes mais difíceis depois. Começar por conteúdos de maior
dificuldade pode gerar cansaço precoce e prejudicar o desempenho.

Já no caso do Enem, ele recomenda iniciar pela redação e, depois, alternar por
blocos. Por exemplo, fazer 15 questões de matemática e depois 15 de natureza,
para evitar o desgaste mental.

> “Não dá para ter a mesma estratégia em todas as provas, cada uma é uma, não dá
> para fazer a mesma coisa sempre, por isso os simulados, eu volto a bater nessa
> tecla, são importantes demais, cada prova tem o seu estilo, cada prova demanda
> uma estratégia diferente, cada prova vai ter o tempo diferente “, comentou.

REDAÇÃO: COMEÇAR POR ELA OU DEIXAR PARA O FIM?

Nas provas em que há redação, como no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), uma
das maiores dúvidas dos vestibulandos é sobre o momento de fazer a redação. O
professor recomenda que o candidato comece por ela, especialmente porque o texto
tem grande peso na nota final.

> “Sua cabeça está livre. Começou a fazer a prova, não está cansado. Eu acho que
> fazer a redação primeiro, pelo menos o rascunho, eu acho importante”, comenta.

Por outro lado, Wander destaca que quem prefere resolver as questões primeiro
também pode adotar essa tática, desde que tenha um controle preciso do tempo. O
ideal é saber, por meio do treino, quantos minutos são necessários para escrever
e revisar a redação com tranquilidade.

COMO LIDAR COM AS QUESTÕES DIFÍCEIS

Encontrar perguntas complexas logo no começo é algo esperado, mas o segredo está
em não se desesperar. Wander aconselha que o candidato pule imediatamente as que
não souber resolver e retorne a elas no fim da prova.

⚠️ A insistência em uma única questão pode custar um tempo precioso. Ao gastar
cinco minutos em um problema sem solução, o aluno deixa de responder duas ou
três perguntas que poderia acertar facilmente. Por isso, é fundamental controlar
o tempo e manter a mente tranquila.

Uma dica prática é marcar as questões em branco com símbolos simples, como
asteriscos ou interrogações, para facilitar o retorno. Essa organização ajuda a
evitar confusões e garante que nenhuma parte da prova fique esquecida.

> “Ele tem que manter a calma e entender que pular também faz parte do jogo.
> Então, começou a ler a questão, a coisa complicou um pouquinho, lembre-se,
> três minutos em média. Começou a ler, está gastando um minuto, um minuto e
> meio, dois, três, e não resolveu a questão, melhor pular”, orienta.

ATENÇÃO AO PREENCHER O GABARITO

De acordo com Wander, além da má gestão do tempo, outro erro recorrente e que
costuma custar caro ao candidato é preenchimento do gabarito com pressa.

O professor explica que muitos estudantes perdem pontos preciosos por distração
na hora de marcar as respostas. Por isso, é importante reservar os minutos
finais para preencher o cartão com calma, revisando as alternativas uma a uma
para evitar erros.

APRENDA COM OS ERROS

Segundo o professor, os simulados são a base do sucesso na prova. Ele recomenda
que, nesta reta final, quem ainda não praticou dessa forma faça provas antigas
das universidades escolhidas, cronometrando o tempo total do exame.

Contudo, mais importante do que o número de acertos é analisar os erros. Wander
diz que esse processo permite corrigir falhas de interpretação ou de estratégia
e evitar que se repitam no vestibular.

> “Mais importante do que saber quantos pontos eu tirei é saber quantos pontos
> eu não tirei. Para que você vá atrás das questões que você errou, e assim
> consiga, de repente, salvar mais uma, duas, três, dez questões, porque você
> sabia aquilo e não conseguiu pensar na hora”, explicou Wander.

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