Fabinho nega desconforto com pressão por demissão no Corinthians: “Entusiasmado”
O executivo de futebol do DE
[https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/], Fabinho Soldado,
disse estar alinhado com Osmar Stabile ao comentar a pressão que o presidente
tem sofrido de conselheiros para demiti-lo
[https://ge.globo.com/futebol/times/corinthians/noticia/2025/10/22/bastidores-stabile-e-pressionado-a-demitir-fabinho-soldado-mas-banca-executivo-no-corinthians.ghtml].
Ele negou estar desconfortável com a situação, defendeu o trabalho que realiza
no clube e disse que, enquanto tiver autonomia, continuará no Timão.
– Desconfortável, em momento algum. Desde que eu cheguei ao DE
[https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/], a gente escuta
algum tipo de comentário. Mas te confesso que continuo muito entusiasmado.
Enquanto eu tiver autonomia para trabalhar, eu vou me dedicar ao máximo para a
minha equipe. São quase 30 anos no futebol, a gente já sabe como funcionam
algumas coisas. O que me importa é dar respaldo para o meu treinador, os meus
atletas, para que eles consigam evoluir, trabalhar com tranquilidade e segurança
– declarou Fabinho no evento de sorteio dos mandos das finais da Copa do Brasil,
no Rio de Janeiro, nesta quarta-feira.
– Faz quase dois anos que estou no clube, foram feitas diversas ações para que o
Corinthians [https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] continue
a evoluir. O presidente Osmar tem me dado total autonomia para trabalhar. O meu
alinhamento é muito direto com ele.
Desde que assumiu a presidência com o impeachment de Augusto Melo, Stabile tem
sido pressionado a demitir Fabinho, contratado na gestão anterior. O cartola tem
bancado a continuidade do executivo, apesar da pressão de grupos políticos, que
também querem ver a nomeação de um diretor estatutário de futebol. O cargo está
vago.
Fabinho comanda sozinho o departamento desde maio de 2024, quando Rubens Gomes,
o Rubão, deixou o cargo de diretor após um “racha” com o então presidente
Augusto Melo.
Conselheiros do Corinthians
[https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] consideram que
Fabinho ganha salário alto e tem muito mais poderes do que deveria para um
profissional contratado do mercado. Toda vez que há problemas no departamento de
futebol, os críticos do executivo voltam à carga e pedem sua cabeça.
É comum ainda ouvir críticas sobre a montagem e o custo do elenco, que só teve o
atacante Vitinho como contratação na última janela de transferências, antes da
efetivação do transfer ban que impede o registro de novos jogadores.
Fabinho tem respaldo do elenco, que o defende publicamente em entrevistas. Os
jogadores são, de certa maneira, fiadores da permanência do executivo. Stabile
também tem repetido que não cederá às pressões e manterá Fabinho no cargo, pois
é o presidente quem manda.
– Eu despacho com o presidente todos os dias. O presidente Osmar tem me dado
autonomia para trabalhar. Enquanto eu tiver autonomia para trabalhar, eu vou
continuar no DE
[https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/]. Eu tenho uma
responsabilidade enorme o torcedor, os atletas, a comissão técnica. Vou
continuar fazendo esse trabalho. São 30 anos no futebol. Infelizmente a gente
também conhece alguns caminhos, sabe como funciona o futebol brasileiro –
continuou Fabinho.
– Eu tenho um alinhamento muito direto com o presidente. E não só com o
presidente, com grande parte da diretoria, com o corpo jurídico, o financeiro. O
contato com alguns conselheiros e estatutários é muito legal, muito aberto. Eu
espero continuar fazendo um bom trabalho e entregar o melhor para o DE
[https://globoesporte.globo.com/futebol/times/corinthians/] para que a gente
consiga melhorar bastante na competição nacional e se preparar muito bem para os
dois jogos de semifinal da Copa do Brasil.
