Recentemente, um influenciador que atende pelo nome de Capitão Hunter, anteriormente conhecido como João Paulo Manoel, foi abordado por policiais em sua residência no ABC Paulista. Este youtuber é suspeito de explorar sexualmente menores, utilizando o universo de Pokémon como forma de atrair suas vítimas. No entanto, a defesa de Capitão Hunter afirma que as acusações são totalmente falsas e que serão devidamente esclarecidas no momento oportuno.
Durante a abordagem dos policiais, um vídeo registrado dentro do quarto bagunçado do influenciador mostra o momento em que as autoridades encontram brinquedos do Pokémon, fios e computadores espalhados pelo ambiente. Em um momento tenso, Capitão Hunter questiona o motivo pelo qual está sendo tratado daquela maneira, enquanto um policial lhe informa que terá a oportunidade de se defender das acusações.
A prisão de Capitão Hunter, de 45 anos, foi resultado de uma ação conjunta das polícias civis de São Paulo e do Rio de Janeiro, sob suspeita de estupro de vulnerável e produção de pornografia infantil. Durante a operação, foram apreendidos seis celulares, três pendrives e uma CPU de computador na residência do influenciador, que serão enviados para perícia a fim de esclarecer os fatos.
Ao descrever a estratégia utilizada por João Paulo para atrair crianças e adolescentes, a delegada Maria Luiza Machado afirmou que o influenciador se valia de perfis falsos e canais digitais voltados ao público infantil para ganhar a confiança das vítimas. Essa tática visava posteriormente assediá-las e coagi-las a praticar atos libidinosos, segundo a investigação realizada pelas autoridades.
No pedido de prisão feito à Justiça, Capitão Hunter foi descrito como um “abusador de elevado grau de periculosidade”, sendo considerado uma ameaça à integridade das vítimas e de outras crianças que poderiam ser alvo de novas investidas. A polícia ainda apura se o influenciador utilizou as redes sociais para exibir partes íntimas para menores de idade, exigindo em troca que também mostrassem seus corpos.
As investigações revelaram que o youtuber enviou fotos do próprio pênis em várias ocasiões pelo WhatsApp e Discord, tendo abusado sexualmente de crianças e adolescentes de forma recorrente. O estado de liberdade de Capitão Hunter representava um risco para diversas crianças, de acordo com a delegada responsável pelo caso, devido à influência digital que ele exercia sobre esse público vulnerável. É fundamental estar atento aos sinais de abuso sexual infantil e proteger as crianças desse tipo de violência.