A repercussão do caso envolvendo o youtuber Capitão Hunter tem gerado grande comoção na internet. Em um vídeo divulgado, é possível ver o momento em que João Paulo Manoel é abordado por policiais em sua residência, localizada no ABC Paulista. As acusações que pesam sobre ele envolvem a exploração sexual de menores, sendo que o universo de Pokémon foi utilizado como isca para atrair as vítimas. Porém, a defesa do influenciador alega que tais acusações são completamente falsas.
O momento da abordagem policial, registrado no vídeo, mostra um quarto bagunçado, com brinquedos de Pokémon, fios e computadores espalhados pelo ambiente. Em determinado momento, um dos policiais informa a Capitão Hunter que ele terá a oportunidade de se defender das acusações. Diante disso, o youtuber questiona o motivo pelo qual está sendo tratado daquela forma, demonstrando perplexidade com a situação.
A prisão de Capitão Hunter ocorreu em uma operação conjunta das polícias civis de São Paulo e do Rio de Janeiro. As autoridades suspeitam que ele tenha cometido estupro de vulnerável e produção de pornografia infantil. Na residência do influenciador, foram apreendidos seis celulares, três pendrives e uma CPU de computador, itens que serão submetidos à perícia para investigação mais aprofundada.
No pedido de prisão apresentado à Justiça, o youtuber foi descrito como um “abusador de elevado grau de periculosidade”. A delegada responsável pelo caso destacou que João Paulo Manoel utilizava perfis falsos e canais digitais voltados para o público infantil como forma de atrair crianças e adolescentes, ganhando a confiança das vítimas para posteriormente as assediar.
As investigações apontam que o influencer teria até mesmo enviado fotos de suas partes íntimas e exigido que menores de idade fizessem o mesmo em troca de cartas e bichos de pelúcia do universo Pokémon. A forma como João Paulo interagia com as crianças nas redes sociais gerava grande preocupação, visto que ele conseguia atrair um grande número de jovens de forma recorrente.
A denúncia que resultou na prisão do youtuber partiu da família de uma menina de 13 anos que teve contato com Capitão Hunter desde os 11 anos. A adolescente relatou à polícia que ele fez videochamadas nas quais mostrava seus órgãos genitais e solicitava o mesmo dela. Toda a situação envolvendo a prisão de João Paulo Manoel requer uma investigação minuciosa para esclarecer os fatos e garantir a segurança das vítimas envolvidas.