Bárbara Alvim Silva: Vítima de feminicídio em Goiânia e a luta contra a violência de gênero

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Mãe e técnica em enfermagem: saiba quem era a jovem morta a tiros em condomínio de Goiânia

Bárbara Alvim Silva era uma mulher batalhadora e cheia de sonhos, trabalhando em dois empregos para sustentar sua família e investindo em sua carreira ao cursar faculdade de fisioterapia. Infelizmente, sua vida foi brutalmente interrompida pelo ex-companheiro, que confessou o crime e está sob custódia.

Bárbara e o ex-companheiro estavam separados havia cerca de um ano, conforme relatado por uma amiga próxima. A jovem de 28 anos foi vítima de um assassinato cruel no condomínio onde residia em Goiânia, deixando todos chocados com a brutalidade do crime.

Conforme afirmado pela pastora Jevylla Fernanda, que acompanhou Bárbara por seis anos, a jovem estava vivendo um momento de conquistas e desafios. Ela tinha dois filhos e estava dedicando-se tanto à sua carreira na área da saúde quanto à sua formação acadêmica em fisioterapia.

Em entrevista, Jevylla mencionou a determinação e o esforço de Bárbara em conciliar seus diversos papéis, sendo uma mãe dedicada, uma profissional ativa e uma pessoa de fé. A amiga descreveu Bárbara como alguém de índole boa, comprometida com sua família e sua comunidade.

Em meio às conquistas e desafios que enfrentava, Bárbara também precisou lidar com a violência e a obsessão de seu ex-companheiro, que resultaram em sua morte precoce. Mesmo com uma medida protetiva contra ele, Bárbara foi vítima de feminicídio, revelando a grave realidade da violência contra as mulheres no Brasil.

O Tribunal de Justiça de Goiás informou que o ex-companheiro permanece preso, com a prisão preventiva decretada devido ao risco de reincidência e periculosidade do autor. Seu total desprezo pelas medidas judiciais e pela vida da vítima revelam a gravidade do caso e a urgência na proteção das vítimas de violência doméstica.

A história de Bárbara Alvim Silva é um triste lembrete dos perigos enfrentados pelas mulheres que buscam se libertar de relacionamentos abusivos e do papel fundamental da sociedade em proteger e apoiar as vítimas. Que a justiça seja feita em nome de todas as mulheres que perderam suas vidas para a violência de gênero.

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