Contemporâneos e com o São Paulo em comum, Rogério Ceni e Crespo se enfrentam pela 1ª vez
Protagonistas como jogadores no final dos anos 90 e começo dos anos 2000, técnicos de São Paulo e Bahia se encontram neste sábado, no Morumbis
DE São Paulo projeta reencontro com Rogério Ceni em duelo contra Bahia [https://s01.video.glbimg.com/x240/14032008.jpg]
DE São Paulo projeta reencontro com Rogério Ceni em duelo contra Bahia
Quem acompanhou o futebol no fim dos anos 90 e começo dos anos dois mil se acostumou a ver Hernán Crespo e Rogério Ceni em destaque. Contemporâneos e de países vizinhos, eles trocaram as quatro linhas pela área técnica em momentos parecidos, mas vão se enfrentar pela primeira vez às 21h30 (de Brasília) deste sábado, em São Paulo x Bahia [https://globoesporte.globo.com/ba/futebol/times/bahia/], pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro [https://ge.globo.com/futebol/brasileirao-serie-a/].
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As idades de Rogério Ceni (52) e Hernán Crespo (50), o continente sul-americano, os títulos da Taça Libertadores e as convocações para as seleções nacionais aproximam a dupla, mas quis o destino – e as escolhas pessoais de cada um-, que eles nunca se enfrentassem enquanto jogadores.
DE São Paulo como ponto em comum
O ponto em comum nas vitoriosas carreiras do brasileiro e do argentino é o São Paulo. E não é exagero dizer que eles quase se encontraram na Centro de Treinamento da Barra Funda no dia 13 de outubro de 2021, quando Ceni foi contratado para treinar o Tricolor pela segunda vez pouco mais de duas horas depois da demissão de Crespo [https://ge.globo.com/futebol/times/sao-paulo/noticia/rogerio-ceni-recebe-proposta-e-e-o-favorito-para-assumir-o-sao-paulo.ghtml].
A história de Rogério Ceni como treinador começa no São Paulo, em 2017, dois anos depois da aposentadoria. Na época, Crespo já tinha pendurado as chuteira há cinco temporadas e vivido as primeiras aventuras como técnico na base do Parma e no time principal do Modena, ambos na Itália.
O argentino ainda voltou para casa e fez trabalhos no Balfield e Defensa y Justicia antes de assumir o São Paulo pela primeira vez, em 2021. Logo de cara, Crespo alcançou o que Rogério Ceni ou outro treinador não conseguia desde 2013 pelo Tricolor: um título. Foi sob o comando do ex-atacante que o clube venceu o Palmeiras na final do Paulista de 2021 para voltar a ser campeão.
O título deu prestígio, e uma frase do treinador virou lema nas dependências do clube. Mas Crespo não sobreviveu a uma sequência ruim no começo do Campeonato Brasileiro, acompanhada por eliminações na Copa do Brasil e Libertadores. A demissão veio depois de 53 partidas, com 24 vitórias, 19 empates e dez derrotas – aproveitamento de 57,23% dos pontos disputados.
Em uma manobra rápida, típica dos dirigentes pressionados [https://ge.globo.com/blogs/meia-encarnada/post/2021/10/14/o-par-de-seis-mais-rapido-do-brasil-nem-bem-crespo-virou-as-costas-e-rogerio-ceni-era-apresentado-no-morumbi.ghtml], o São Paulo recorreu ao ídolo Rogério Ceni, que prontamente atendeu ao chamado do clube do coração. A primeira passagem como treinador, de apenas 35 jogos, não deixou boas lembranças, mas o ex-goleiro voltava mais experiente na nova função e campeão brasileiro pelo Flamengo.
E o segundo trabalho de Rogério Ceni como treinador do São Paulo realmente foi melhor. Ele ficou no cargo entre 2021 e 2023, período em que chegou a duas finais, mas não conquistou o desejado título ao perder para o Palmeiras no Campeonato Paulista (2022) e para a LDU na Sul-Americana (2022). Ceni tem nove taças como técnico, nenhuma delas no clube em que foi multicapeão como goleiro.
O primeiro encontro
Agora é Hernán Crespo quem tem uma segunda chance como treinador do São Paulo. Depois que ele saiu do clube, Rogério Ceni, Dorival Júnior, Thiago Carpini e Luis Zubeldía passaram pelo CT da Barra Funda. Enquanto isso, o argentino comandou o Al-Duhail (Catar) e Al Ain (Emirados Árabes) até aceitar retornar para o Tricolor.
Já Rogério Ceni, demitido do São Paulo em 2023 depois de 107 jogos, com 50 vitórias, 28 empates e 29 derrotas, treinou apenas o Bahia desde então. E é no comando do Tricolor baiano que ele vai encontrar o contemporâneo argentino. Um confronto que poderia ter acontecido em uma noite de Libertadores ou em um Brasil x Argentina, mas que ficou reservado para o Campeonato Brasileiro.




