Grande São Luís: Onda de violência resulta na prisão de 40 pessoas

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Desde o início da semana, uma onde de violência na Grande São Luís resultou na prisão de 40 pessoas. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão (SSP-MA) e obtidos pelo DE na manhã deste sábado (25). Uma onda de ataques violentos deixou sete mortos e mais de dez feridos em municípios da Grande Ilha de São Luís desde domingo (19). Até esta semana, a polícia prendeu 40 pessoas suspeitas de envolvimento nos crimes.

Na manhã deste sábado (25), a Força Estadual cumpriu mandados de prisão preventiva contra suspeitos de alta periculosidade investigados por integrar organizações criminosas envolvidas em tráfico de drogas e crimes violentos. Até o momento, dois suspeitos foram presos. Um dos detidos, Gilberto Rodrigues Barros, conhecido como “Juba”, foi preso no bairro Alonso Costa, em São José de Ribamar, em cumprimento a mandado de prisão preventiva por participação em organização criminosa.

Outras seis prisões foram realizadas pela Polícia Militar na noite de sexta-feira (24), durante barreiras e incursões em pontos estratégicos da Grande Ilha, ao longo da noite e madrugada. Durante a operação, foram apreendidas três armas de fogo, 55 munições, quatro carregadores, dois veículos e drogas, entre cocaína, maconha e skank. Quatro dos presos foram autuados em flagrante no município de Raposa, onde também foram apreendidas as três pistolas e diversas munições.

As operações realizadas ao longo da semana resultaram na apreensão de mais de 20 armas de fogo, drogas e na recuperação de veículos que haviam sido roubados ou furtados. Os casos foram registrados em todos os quatro municípios que compõem a chamada Grande Ilha. São eles São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e a capital maranhense, São Luís. Por conta da onda de violência, escolas, universidades públicas e particulares suspenderam as aulas na quinta-feira (23) e na sexta-feira (24). As atividades devem ser retomadas a partir da segunda-feira (28), após o feriado do Dia do Servidor Público.

Os primeiros casos começaram a ser registrados ainda no domingo (19) em São Luís, São José de Ribamar e Paço do Lumiar, cidades localizadas na Grande Ilha. Somente no domingo, três pessoas morreram baleadas e outras três ficaram feridas. O ponto alto da semana violenta foi o ataque a tiros que deixou um jovem morto e cinco pessoas feridas no bairro Cidade Operária, na capital maranhense. As vítimas estavam na porta de um estabelecimento quando criminosos armados chegaram em um carro disparando contra eles.

Em São Luís, cidade mais afetada pela onda de violência, os crimes aconteceram em mais de 10 bairros. Há registros de homicídios, tentativas de homicídio e tiroteios nos bairros Cidade Olímpica, Cidade Operária, Tibiri, Bairro de Fátima, Liberdade, Vila Magril, Monte Castelo, Vinhais, Vila Janaína, Residencial Maria Aragão, Vila Vitória e Vila Palmeira. A região da Cidade Operária, Cidade Olímpica e Jardim América foi uma das mais afetadas pela onda de violência. Na sexta-feira, moradores do Jardim América, protestaram pelo aumento da violência e pelo assassinato do jovem Eduardo Lemos Martins, de 19 anos, morto em um dos ataques.

Após a reunião, as forças de segurança prometeram aumentar o efetivo policial em pontos e horários estratégicos do bairro. Desde o domingo (19), sete pessoas morreram em meio à onda de violência registrada na Grande Ilha de São Luís. As autoridades prometem intensificar as ações para combater as organizações criminosas e garantir a segurança da população. A legislação brasileira é apontada como um dos obstáculos na luta contra o crime, com críticas à rapidez na liberação de criminosos após prisões. A comunidade espera melhorias na segurança pública para evitar novas tragédias.

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