Criança de 3 anos é hospitalizada com suspeita de agressões em Itabirinha: Caso é investigado pela Polícia Civil e acompanhado pelo Conselho Tutelar.

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Criança de 3 anos é hospitalizada com suspeita de agressões da mãe em Itabirinha

Menino apresentou hematomas e traumatismo craniano, e relatou que foi agredido
pela mãe com um pedaço de madeira. Caso é investigado pela Polícia Civil e
acompanhado pelo Conselho Tutelar.

Uma criança de 3 anos foi levada para um hospital em Itabirinha com suspeita de ter sido vítima de maus-tratos. Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Militar, o menino apresentava hematomas na região da cabeça e no rosto. O caso é investigado pela Polícia Civil e acompanhado pelo Conselho Tutelar da cidade.

De acordo com a médica que atendeu o menino, o pai levou a criança ao hospital na madrugada desse sábado (25) com febre alta de 40 °C. Durante o atendimento, o menino contou à equipe que havia sido agredido pela mãe, de 19 anos, com um pedaço de pau. A profissional informou que a mesma criança já havia dado entrada na unidade dias antes, levada pela mãe, com inchaço na cabeça. Na ocasião, a mulher afirmou que se tratava de uma reação alérgica, mas a equipe médica desconfiou da versão, pois as lesões não eram compatíveis com alergia.

A criança chegou a ser transferida para o Hospital Regional de Governador Valadares, onde recebeu diagnóstico de traumatismo craniano. Após alguns dias de internação, recebeu alta com recomendação de acompanhamento médico e psicológico.

Segundo o boletim de ocorrência, após a alta, o menino voltou a apresentar febre e foi levado novamente ao hospital pelo pai. A mãe, acionada pela polícia e pelo Conselho Tutelar, inicialmente se recusou a ir à unidade e apresentou versões contraditórias sobre as causas dos ferimentos.

O caso foi encaminhado às autoridades competentes, e o Conselho Tutelar deve emitir um relatório próprio sobre o atendimento. O menino permanece sob cuidados médicos, e as investigações prosseguem para esclarecer as circunstâncias das agressões e garantir a proteção da criança.

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