Polícia busca 18 palmeirenses por emboscada que matou cruzeirense em SP: 24 presos, 42 réus por morte e incêndio

policia-busca-18-palmeirenses-por-emboscada-que-matou-cruzeirense-em-sp3A-24-presos2C-42-reus-por-morte-e-incendio

Após um ano, polícia procura mais 18 palmeirenses por emboscada que matou cruzeirense em São Paulo

E 24 integrantes da Mancha Alviverde seguem presos, diz pasta da Segurança. Veja quem são 42 torcedores réus por morte, 15 tentativas de assassinato, incêndio e tumulto em Mairiporã.

De acordo com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Polícia Civil está em busca de mais 18 palmeirenses acusados de participar da emboscada que resultou na morte de um cruzeirense e deixou 15 torcedores feridos em Mairiporã, na Grande São Paulo. Os 24 torcedores do Palmeiras ainda permanecem detidos, marcando um ano desde o trágico acontecimento nesta segunda-feira (27).

Entre os 42 integrantes da Mancha Alviverde, principal organizada do clube paulista, que figuram como réus na Justiça pelos crimes cometidos em 27 de outubro de 2024, destaca-se a brutalidade planejada na emboscada contra os membros da Máfia Azul, principal torcida do Cruzeiro, na Rodovia Fernão Dias.

Os torcedores palmeirenses foram acusados de utilizar paus, pedras, bolas de bilhar, pregos e rojões para atacar os ônibus dos membros da Máfia Azul, incendiando os veículos e agredindo os rivais cruzeirenses. Toda essa rivalidade entre as torcidas culminou em um episódio de violência extrema, marcado por uma rixa antiga que resultou em tragédia.

Os acusados, inclusive, chegaram a registrar a ação criminosa contra os torcedores mineiros e compartilhar nas redes sociais, o que possibilitou a identificação dos agressores pelo Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Dentre os crimes imputados aos integrantes da Mancha Alviverde, destaca-se o homicídio do cruzeirense José Victor Miranda, além de 15 tentativas de assassinato, incêndio e tumulto esportivo.

Os desdobramentos jurídicos apontam que, dos 42 palmeirenses identificados, 20 deles serão levados a júri popular pelos crimes perpetrados. O agendamento dos julgamentos está sob responsabilidade da Justiça, que também precisa deliberar sobre outros 22 palmeirenses réus pelos mesmos delitos. Contudo, devido ao desmembramento do processo, a realização das audiências está prevista para o próximo mês de dezembro.

Além disso, a defesa dos réus tem sido contundente em afirmar a inocência de seus clientes diante das acusações. O advogado Gilberto Quintanilha ressaltou que seus clientes são inocentes e que a inocência será provada no plenário do júri. Da mesma forma, outras defesas, como a de Jorge Santos, ex-presidente da Mancha, têm solicitado uma análise mais aprofundada do papel de cada acusado nos crimes imputados. Enquanto isso, a Justiça procura esclarecer os detalhes que envolvem esse trágico episódio de violência entre torcidas no Brasil.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp