Pelo menos 20 corpos foram levados por moradores para a Praça São Lucas, na área da Penha, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram confrontos entre as forças de segurança e traficantes. Essa ação ocorreu após a operação mais letal da história do Rio de Janeiro, que resultou na morte de 60 homens, de acordo com informações do governo do RJ. Até o momento, não está claro se os corpos levados para a praça fazem parte dessa contagem oficial ou se são vítimas adicionais.

O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, afirmou ao DE que está apurando o ocorrido e a presença dos corpos na praça. Além disso, há relatos de que ainda existem muitos mortos no alto do morro da Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreram os confrontos. O ativista Raull Santiago, residente na região, descreveu a situação como “nunca antes vista”, com um nível de violência desconhecido.

Durante a madrugada, moradores transportaram ao menos 5 corpos em uma Kombi para o Hospital Estadual Getúlio Vargas. O clima de tensão e violência causou impactos em toda a cidade do Rio de Janeiro, gerando preocupação e indignação na população. Os corpos encontrados na área da mata da Vacaria representam um cenário chocante e alarmante, evidenciando a gravidade da situação vivenciada pelos moradores da região.

A presença dos corpos na praça da Penha despertou uma série de questionamentos sobre a atuação das forças de segurança e a violência na região. A falta de informações claras sobre a contabilização das vítimas e a origem dos corpos levanta a necessidade de uma investigação rigorosa e transparente por parte das autoridades competentes. A sociedade civil clama por respostas e medidas efetivas para garantir a segurança e a integridade dos cidadãos.

A repercussão da operação mais letal da história do Rio de Janeiro evidencia a urgência de políticas públicas voltadas para a promoção da paz e da segurança nas comunidades. É fundamental que o poder público atue de forma eficaz para evitar novas tragédias como essa e garantir o respeito aos direitos humanos de todos os cidadãos. A comoção e a solidariedade diante da violência e da brutalidade vivenciadas na Penha reforçam a necessidade de um trabalho conjunto entre Estado e sociedade para construir um ambiente mais justo e seguro para todos.