O Racing, rival do Flamengo, é um clube argentino que conseguiu superar a falência e se tornar pioneiro em um modelo de gestão inovador. Semifinalista da Libertadores, o Racing teve sua falência decretada em 1999, acumulando dívidas milionárias. Porém, o clube aproveitou a segunda chance que recebeu e lançou a Blanquiceleste S/A, uma sociedade anônima que ajudou a reerguer a instituição.
Com a falência revertida, o Racing se tornou um dos primeiros clubes argentinos a adotar uma estrutura de gestão mais empresarial, buscando profissionalização em um cenário onde isso ainda era incipiente. A criação da Blanquiceleste foi uma resposta inovadora que possibilitou ao clube voltar a conquistar títulos importantes.
Ao longo dos anos, o Racing passou por altos e baixos, acumulando crises administrativas e financeiras. Porém, em 2013, com Víctor Blanco assumindo a presidência, o clube se fortaleceu financeiramente e alcançou um papel de destaque no futebol argentino. Com uma gestão profissional e estruturada, o Racing conquistou a Copa Sul-Americana em 2024 e a Recopa Sul-Americana em 2025.
Com a liderança de Diego Milito, ex-atacante ídolo do clube, o Racing segue em uma trajetória de sucesso e de reconstrução. O clube argentino conseguiu se reinventar, adaptando modelos importados à cultura local e às particularidades jurídicas do país. Essa virada de chave no futebol argentino representa não apenas a superação de desafios, mas também a capacidade de evolução e resiliência de um grande clube como o Racing.
Nesta terça-feira, o Racing tem a oportunidade de chegar à final da Libertadores, disputando o jogo contra o Flamengo no Estádio Presidente Perón, conhecido como El Cilindro. A partida promete ser emocionante, com transmissão ao vivo pela Globo e getv. Acompanhe em tempo real todas as emoções desse confronto que promete ser histórico para o Racing e para o futebol argentino.
 
				



