Projeto que equipara PCC e CV a terroristas trará dor de cabeça a Lula

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O retorno do presidente Lula ao Brasil após encontros internacionais trouxe consigo um novo desafio: lidar com a questão crucial da segurança pública. O projeto de lei que equipara organizações como PCC e CV a grupos terroristas promete trazer dor de cabeça e desgaste para o presidente. Na próxima semana, Guilherme Derrite, secretário de Segurança Pública de São Paulo, assume temporariamente como deputado federal para relatar o texto.

Apesar da oposição do governo, o Congresso Nacional demonstra apoio à proposta, resultando em um embate no cenário político. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, ressalta a diferença entre grupos terroristas e organizações criminosas, argumentando contra a equiparação. A opinião pública, por sua vez, tende a considerar mais os aspectos práticos do projeto do que as formalidades legais citadas pelo governo.

A expectativa é que o texto seja bem recebido na Câmara dos Deputados, reunindo apoio do centro à direita e isolando a esquerda política. Mesmo parlamentares da base governista devem votar a favor da proposta. Com a possível aprovação pelo Senado, o projeto seguirá para as mãos de Lula, que terá que decidir entre sancionar ou vetar a medida.

Caso opte por veto, o Congresso pode derrubá-lo, evidenciando a dificuldade do presidente em controlar o parlamento. Se sancionar, Lula enfrentará críticas pela posição adotada. Enquanto isso, a oposição continuará a explorar declarações anteriores de Lula, como a que traficantes seriam “vítimas” dos usuários de drogas.

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