51 aves foram resgatadas em São Luís durante uma operação nacional de combate ao tráfico de animais. O resgate aconteceu em cinco bairros da cidade, nomeadamente Vila Embratel, Areinha, Bairro de Fátima, Turu e Pão de Açúcar. A ação foi realizada pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) e faz parte da Operação Libertas, uma iniciativa que mobilizou 11 estados do país para combater o tráfico de animais silvestres.
Entre as aves resgatadas estavam bigodes, canários exóticos, trinca-ferros, papa-capins, canários-da-terra, curiós, pipiras, tizis, um xexéu, um furiel e um papagaio. Após o resgate, as aves foram encaminhadas para centros de reabilitação onde recebem cuidados veterinários. O objetivo é que, sempre que possível, elas sejam devolvidas à natureza para viverem livremente.
A operação em São Luís contou com a participação dos promotores de Justiça de Meio Ambiente Cláudio Rabelo e Luís Fernando Barreto, do MPMA. A iniciativa é coordenada pela Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) e pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), com o apoio de Polícias Ambientais e órgãos de fiscalização.
Além do Maranhão, a Operação Libertas também foi realizada em outros estados como Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná, Rio de Janeiro, Alagoas, Ceará, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Bahia. Em todo o país, a ação visa apurar crimes como receptação, falsificação de documentos, maus-tratos e envolvimento em organizações criminosas relacionadas ao tráfico de animais.
O balanço da Operação Libertas em 2025 revela que foram deflagrados 84 alvos em 11 estados, resultando na prisão de 18 pessoas, sendo 11 em flagrante. Além disso, foram resgatados 755 animais silvestres, a maioria aves, juntamente com répteis. Diversos bens foram apreendidos, incluindo celulares, armas de fogo, munições, veículos, gaiolas, armadilhas, transportadores e documentos falsos, relacionados a crimes como receptação, falsificação, organização criminosa, maus-tratos e porte ilegal de armas. A operação continua a investigar e consolidar provas para denunciar criminalmente os responsáveis pelo tráfico de fauna e outros crimes ambientais.
 
				



