Taxista é baleado na cabeça durante assalto em farmácia no Morumbi, SP: Polícia procura criminosos em fuga

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Morre taxista que foi rendido e baleado na cabeça em farmácia no Morumbi, na
Zona Sul de SP

Marcelo Silveira, de 57 anos, foi atingido na cabeça ao entrar em uma farmácia
na Avenida Morumbi no momento em que o local era assaltado por quatro homens.
Ninguém foi preso.

Polícia procura ladrões que atiraram na cabeça de taxista durante roubo a
farmácia em SP [https://s02.video.glbimg.com/x240/14052797.jpg]

Polícia procura ladrões que atiraram na cabeça de taxista durante roubo a
farmácia em SP

Morreu na tarde desta quarta-feira (29), o taxista Marcelo Silveira, de 57 anos,
que foi rendido e baleado na cabeça por um ladrão numa farmácia no Morumbi, na
Zona Sul de São Paulo [https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/cidade/sao-paulo/]. Até
o momento, ninguém foi preso pelo crime.

Quatro criminosos levaram canetas emagrecedoras e são procurados pela polícia.

As imagens do circuito interno mostram que Marcelo foi abordado e empurrado para
o fundo da loja logo ao entrar. Sem reagir, acabou sendo baleado por um dos
criminosos. Ele foi socorrido e levado ao Hospital do Campo Limpo, mas não
resistiu aos ferimentos.

A polícia suspeita que o taxista tenha sido confundido pelos criminosos com um
policial.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os criminosos ainda não
foram identificados nem presos.

A Polícia Civil analisa imagens de câmeras de segurança da região para tentar
localizar os assaltantes, que usavam capacetes de motocicleta e máscaras para
dificultar o reconhecimento. O caso é investigado como latrocínio (roubo seguido
de morte).

Taxista é baleado na cabeça durante assalto em farmácia no Morumbi. —

Na delegacia, o farmacêutico responsável pela loja relatou que durante o assalto
não havia clientes na farmácia, apenas quatro funcionários no balcão,
monitorando a loja pelo sistema de câmeras.

Quatro homens usando máscaras e capacetes de motociclista, todos armados,
entraram no local e anunciaram o assalto.

Três deles foram até a área interna para pegar produtos da geladeira e remédios
para emagrecimento, enquanto o quarto encheu uma sacola com itens de perfumaria.

Segundo o farmacêutico, ele foi levado à sala da gerência e entregou o dinheiro
disponível, já que não tinha acesso ao cofre. Sob ameaça, ele também foi forçado
a abrir os quatro caixas e entregar todo o dinheiro.

Durante a ação, um funcionário do turno da noite entrou na loja sem perceber o
assalto. Em seguida, Marcelo também entrou, vestindo roupas pretas. Menos de 15
segundos depois, o criminoso atirou contra o taxista.

A polícia isola a farmácia da Avenida Morumbi, altura do nº 6800, onde o taxista
foi baleado na cabeça na noite de terça-feira.

OUTRO CASO NA MESMA NOITE

Ainda na terça (28), um rapaz maior de idade e dois adolescentes foram presos
pela Polícia Militar acusados de roubar cerca de R$ 30 mil em medicamentos de
alto custo e mais R$ 4.400 em dinheiro de uma farmácia na região da Rua Oscar
Freire, na Zona Sul da capital paulista.

Os suspeitos fugiram e, quando já estavam na região da Avenida Cruzeiro do Sul,
na Zona Norte, foram abordados pela PM.

Com os detidos não havia nenhuma arma. O caso iria ser registrado no 13°
Distrito Policial, da Avenida Casa Verde.

Segundo levantamento da produção da TV Globo, ao menos 62 farmácias já foram
alvo de criminosos na Grande São Paulo em 2025. Isso significa um aumento de mais
de 400%, se compararmos com 2024, quando acompanhámos 12 casos.

Desses 62 casos, 45 foram na capital paulista e 17 em cidades da Região
Metropolitana.

O mês de outubro é o que mais registra casos até agora, conforme o gráfico abaixo.

Diante da escalada de violência, sindicatos do setor divulgaram medidas de
orientação. O Sinfar, que representa os farmacêuticos, recomenda que vítimas
registrem boletim de ocorrência e recebam apoio psicológico, médico e jurídico
das empresas.

Já o Sincofarma, entidade patronal, afirmou em nota que as perdas com assaltos
podem chegar a R$ 12 milhões por ano e que o aumento dos crimes ameaça a
viabilidade econômica de pequenas farmácias e a segurança de clientes e
funcionários.

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