Corpos de policiais militares mortos em operação serão enterrados nesta quinta-feira. “Somos policiais, temos que cumprir nossa missão. Até quando, a gente não sabe”, disse um dos amigos de Marcus Vinicius Cardoso. Rodrigo Cabral também foi velado nessa quarta-feira. Além deles, outros 2 agentes faleceram durante a ação.
Os corpos dos dois policiais militares que perderam suas vidas na megaoperação realizada na última terça-feira nos complexos do Alemão e da Penha serão velados na manhã desta quinta-feira na sede do Batalhão de Operações Especiais (Bope). Cleiton Serafim Gonçalves, com 40 anos, e Heber Carvalho da Fonseca, com 39, eram sargentos do Bope. Cleiton deixa esposa e filhos, enquanto Heber deixa esposa e uma filha.
O sepultamento do sargento Heber Carvalho da Fonseca ocorrerá às 11h no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap. Já o do sargento Cleiton Serafim Gonçalves será às 16h30 no Cemitério Municipal de Mendes.
Além dos dois sargentos, dois policiais civis também perderam a vida durante a operação. Marcus Vinicius Cardoso foi sepultado no Cemitério da Cacuia, na Ilha do Governador, e Rodrigo Cabral no Memorial do Rio, em Cordovil. Marcus, conhecido como Máskara, tinha 51 anos e havia sido promovido ao cargo de comissário da 53ª DP (Mesquita) na segunda-feira. Rodrigo, com menos de dois meses de polícia, estava lotado na 39ª DP (Pavuna).
De acordo com informações da Polícia Civil, Máskara e Cabral foram atingidos durante a chegada das equipes no Complexo do Alemão. No total, 121 pessoas perderam suas vidas durante a operação. Segundo o governo do estado, com exceção dos policiais, todos os outros indivíduos envolvidos eram criminosos.
A operação realizada foi uma das mais letais na história do Rio de Janeiro, resultando na morte de 4 policiais. Um infográfico foi elaborado para mostrar onde se concentraram os confrontos durante a megaoperação. Os policiais da região lamentam as perdas sofridas e reforçam o compromisso com a segurança pública, mesmo diante dos riscos enfrentados diariamente.




