Homem é preso em São Luís suspeito de vender pornografia infantil no Telegram: investigação revela venda de conteúdo via Pix

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Homem é preso em São Luís suspeito de vender pornografia infantil em grupos do
Telegram

Polícia Civil identificou que o investigado administrava dezenas de grupos e
comercializava vídeos e fotos de crianças e adolescentes por meio de Pix.

Um homem foi preso na manhã desta quinta-feira (30) no bairro Itapera, em São
Luís, suspeito de comercializar conteúdos de pornografia infantil em grupos do aplicativo
Telegram. A ação foi conduzida pela Polícia Civil do Maranhão.

De acordo com as investigações, o suspeito administrava dezenas de grupos na
plataforma e vendia pacotes de vídeos e fotos envolvendo crianças e
adolescentes. Cada pacote era comercializado por valores entre R$ 70 e R$ 80,
com pagamento realizado por meio de transferências via Pix.

As apurações começaram há cerca de dois meses, após uma denúncia anônima
encaminhada à Delegacia de Rosário. Na ocasião, os investigadores receberam
capturas de tela de conversas entre o suspeito e supostos compradores, além de
imagens e vídeos compartilhados por ele. O material confirmou a suspeita de que
se tratava de conteúdo sexual envolvendo crianças, algumas com idade a partir de
cinco anos.

Durante o monitoramento, a polícia constatou que o investigado utilizava o nome
de “Forasteiro” nos grupos e mantinha uma rotina constante de distribuição de
material pornográfico, com alcance que ultrapassava os limites do Maranhão.

“Ele era o administrador desses grupos e o volume de arquivos compartilhados é
imenso, possivelmente de alcance nacional”, informou o delegado regional de
Rosário, Adriano Mendes.

Ainda segundo o delegado, o suspeito adotava medidas para tentar evitar ser
denunciado. Antes de permitir o ingresso de novos participantes, realizava uma
espécie de entrevista com os interessados.

O homem foi levado à Delegacia Geral de Polícia Civil, onde teve o celular
apreendido. Após ser ouvido, será encaminhado à Central de Inquérito e Custódia.
A polícia também investiga os compradores do material.

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