Ministras visitam comunidades após megaoperação no RJ: ação de direitos humanos e igualdade racial

ministras-visitam-comunidades-apos-megaoperacao-no-rj3A-acao-de-direitos-humanos-e-igualdade-racial

Ministras de Direitos Humanos e da Igualdade Racial visitam o Complexo da Penha após megaoperação que deixou mais de 120 mortos

Macaé Evaristo e Anielle Franco participam de reunião na Central Única das Favelas (Cufa) para ouvir moradores sobre as ações relacionadas à megaoperação que deixou mais de 120 mortos na comunidade.

Ministras visitam os complexos do Alemão e Penha após megaoperação

Ministras visitam os complexos do Alemão e Penha após megaoperação

As ministras dos Direitos Humanos e da Cidadania, Macaé Evaristo, e da Igualdade Racial, Anielle Franco, chegaram no fim da manhã desta quinta-feira (30) ao Complexo da Penha, na Zona Norte da cidade, para ouvir moradores sobre as ações relacionadas à megaoperação que deixou mais de 120 mortos na comunidade.

No começo da tarde, as ministras participavam de uma reunião na Central Única das Favelas (Cufa), que fica na comunidade.

À tarde, a ministra Macaé Evaristo visita o Instituto Médico-Legal (IML) para acompanhamento dos procedimentos periciais. À noite, participa de reunião com movimentos sociais e parlamentares da Alerj.

Representantes da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, da Defensoria Pública e de outros órgãos também devem visitar o IML para acompanhar os trabalhos de perícia e identificação na tarde desta quinta.

Mais da metade dos corpos dos 117 suspeitos mortos já haviam passado por necropsia e começado a ser identificada no Instituto Médico-Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio.

Os corpos periciados começaram a ser liberados para a retirada das famílias. O IML solicitou acesso a bancos de dados de fora do Rio para cruzar informações e confirmar as identidades dos mortos.

A ação, denominada Operação Contenção, é considerada a mais letal da história do estado, com 121 mortos confirmados, incluindo 4 policiais civis e militares.

Desde as primeiras horas da manhã desta quinta-feira (30), o IML registra movimentação de familiares em busca de informações sobre desaparecidos. Um posto do Detran-RJ, ao lado do IML, foi disponibilizado para acolher e realizar o atendimento aos parentes das vítimas. Ao todo, 117 corpos estão sendo periciados no local.

Técnicos do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) também estão realizando perícias independentes nos corpos, em meio às denúncias de possíveis execuções e outras irregularidades.

O procurador-geral de Justiça do estado, Antônio José Campos Moreira, afirmou que o acesso e a checagem das imagens são essenciais para a apuração das mortes ocorridas durante a ação.

O pedido ocorre após o secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes, reconhecer que parte dos registros pode ter sido perdida devido à duração limitada das baterias dos equipamentos.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp