A filha do goleiro Cássio, Maria Luiza, deu nome à Lei sancionada em Uberlândia que garante a inclusão de crianças e adolescentes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escolas privadas da cidade. A medida proíbe que as escolas particulares cobrem valores adicionais para receber alunos com autismo, uma vitória importante para a comunidade neurodivergente. Cássio, goleiro do Cruzeiro, compartilhou nas redes sociais a dificuldade que enfrentou ao tentar matricular a filha em escolas de Belo Horizonte, o que gerou um debate sobre a importância da inclusão e do acolhimento de alunos com necessidades especiais na educação.
A Lei Maria Luiza estabelece que as escolas de Uberlândia devem acolher estudantes com autismo sem impor cobranças extras ou criar exigências discriminatórias. Caso uma instituição se recuse a receber um aluno com TEA, os pais devem receber um documento que comprove a negação da vaga. Além disso, a legislação prevê punições para as escolas que atuarem de forma discriminatória, como a negativa de matrícula com base no diagnóstico de autismo, a imposição de exigências financeiras ou burocráticas adicionais e a cobrança de valores extras por conta da condição do aluno.
A autoria da Lei é dos vereadores Ronaldo Tannús, Amanda Gondim e Liza Prado, e a norma foi sancionada pelo prefeito de Uberlândia, Paulo Sérgio Ferreira. A medida já está em vigor, e as escolas da cidade devem se adaptar às novas regras para garantir a inclusão, o respeito e a igualdade de oportunidades para todos os alunos. Cássio, em sua postagem nas redes sociais, destacou a importância do avanço da legislação em favor da inclusão e ressaltou que nenhum aluno pode ser recusado com base em sua condição de autista.
No relato compartilhado por Cássio, o goleiro expôs a dificuldade enfrentada ao tentar matricular Maria Luiza em escolas particulares de Belo Horizonte, onde a família reside. Ele destacou a importância do acompanhamento especializado da filha, que não foi aceito pela maioria das escolas. A postura discriminatória das instituições reforça a necessidade de mudanças para garantir a efetiva inclusão de alunos com autismo na rede de ensino. A Lei Maria Luiza representa um passo importante nesse sentido, assegurando que todos os estudantes tenham acesso à educação de forma igualitária e respeitosa.
Diante da repercussão do caso de Cássio e sua filha, a sociedade refletiu sobre a importância da inclusão e da empatia no ambiente escolar. A postura de resistência demonstrada por algumas escolas evidencia a necessidade de transformações no sistema educacional para acolher e respeitar a diversidade de estudantes. A Lei Maria Luiza, inspirada na jornada de Maria Luiza e sua família, representa um marco no combate à discriminação e na promoção de uma educação mais inclusiva e justa para todos.
 
				



