Uma mulher de 26 anos foi atropelada propositalmente pelo marido enquanto estava sentada em frente a um bar na cidade de Lupionópolis, no Paraná. O crime aconteceu na tarde de terça-feira (28) e a vítima recebeu alta hospitalar na noite de quarta-feira (29). Segundo informações da Polícia Militar (PM), o atropelamento é tratado como tentativa de feminicídio. O agressor, identificado como Alex Pizarro, de 40 anos, ainda está foragido, e medidas protetivas foram tomadas para proteger a vítima e suas filhas.
De acordo com relatos da irmã da vítima em uma entrevista à RPC, o psicológico da mulher está abalado e ela ainda vive o trauma do atropelamento, tendo apenas sofrido um trincado no cóccix, sem fraturas mais graves. A mulher estava conversando por telefone com o marido no momento do crime. Imagens de câmeras de segurança mostram o carro invadindo a calçada e atingindo a vítima de forma intencional. Após o atropelamento, o motorista saiu do veículo, analisou a situação e fugiu, deixando o automóvel no local.
Mesmo sabendo de agressões verbais anteriores por parte do cunhado contra a irmã da vítima, nunca houve relatos de agressões físicas. A tentativa de feminicídio foi registrada pela PM como um caso grave de violência doméstica. O caso chocou a cidade de Lupionópolis e causou comoção na comunidade local. A mulher teve alta do hospital após o atropelamento, mas as marcas emocionais do crime permanecem vivas em sua mente.
Até o momento, o agressor não foi encontrado pelas autoridades policiais e a defesa dele ainda não foi identificada. Medidas estão sendo tomadas para garantir a segurança da vítima e de suas filhas, evitando que o agressor se aproxime delas. A violência doméstica e o feminicídio são problemas graves em nossa sociedade e é necessário um esforço conjunto para combater esses atos covardes e garantir a proteção das vítimas.
O crime aconteceu de forma premeditada e cruel, deixando marcas profundas não apenas físicas, mas também emocionais na vítima e em sua família. A violência doméstica precisa ser combatida em todas as suas formas, e a justiça deve ser feita para garantir que casos como esse não se repitam. É fundamental que a sociedade se una no combate a esses crimes e promova a conscientização sobre a importância de denunciar qualquer tipo de violência contra a mulher. A segurança e a proteção das vítimas devem ser prioridades em nosso país.
