O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), defendeu a mudança do sistema eleitoral para 2030 como uma forma de combater a eleição de representantes do crime organizado na política. Em entrevista à GloboNews, Motta ressaltou a importância do voto distrital misto nesse processo. Ele afirmou que irá pautar a discussão no Congresso, esperando que a alteração seja implementada para as eleições de 2030. Motta destacou que é crucial evitar que parlamentares sejam eleitos com o apoio do crime organizado.
O presidente da Câmara explicou que o voto distrital misto proposto para as eleições proporcionais se baseia em um sistema híbrido que divide os candidatos em distritos geográficos. Essa mudança, segundo ele, contribuiria para evitar a influência do crime organizado na política e nas decisões do país. Motta ressaltou que diversos parlamentares e partidos já têm defendido essa abordagem, mostrando um consenso crescente em torno do assunto.
Ele argumentou que o voto distrital misto permitiria que a política fosse preservada de financiamentos ilícitos, como os provenientes do crime organizado. A divisão em distritos, juntamente com o voto em lista, poderia criar um sistema eleitoral mais transparente e menos suscetível à corrupção. Motta enfatizou a importância de avançar nessa discussão e envolver a sociedade civil na elaboração de uma proposta que fortaleça a democracia e afaste a interferência de organizações criminosas na política.
Diante das declarações do presidente da Câmara, fica evidente a preocupação em tornar o processo eleitoral mais seguro e livre de influências indevidas. A proposta de voto distrital misto surge como uma alternativa viável para garantir a representatividade democrática e evitar a ascensão de candidatos ligados ao crime organizado. Espera-se que o debate em torno da mudança do sistema eleitoral ganhe força nos próximos anos, visando fortalecer a democracia e fornecer uma maior proteção contra práticas corruptas.




