Moradores e parlamentares da Penha organizaram uma manifestação contra as mortes relacionadas à megaoperação no Rio de Janeiro, criticando a letalidade da atuação das forças policiais e a postura do governador Claudio Castro. O grupo, composto principalmente por moradores dos complexos da Penha e do Alemão, na Zona Norte do Rio, saiu em protesto contra as mortes ocorridas na megaoperação realizada na terça-feira, onde 121 pessoas perderam suas vidas.
O ato teve início no Campo da Ordem, no Complexo da Penha, na tarde da última sexta-feira. Motociclistas vestidos de branco percorreram as vias da região em demonstração de solidariedade e apoio à causa. Moradores locais se uniram a ativistas e políticos renomados, como a vereadora Mônica Benício, viúva de Marielle Franco, e os deputados Glauber Rocha e Tarcísio Motta, do PSOL, fortalecendo o movimento e exigindo justiça pelas vidas perdidas na operação.
A imagem de um cartaz pedindo paz na favela, capturada pela fotógrafa Ana Paula Martins do Instituto Marielle Franco, ganhou destaque durante a manifestação, transmitindo a mensagem de repúdio à violência e clamor por paz e segurança nas comunidades afetadas. A mobilização popular evidencia a preocupação e indignação da população local diante do cenário de violência e letalidade que assola a região.
A presença de líderes políticos e ativistas conhecidos nacionalmente agrega visibilidade e suporte à causa, ampliando o alcance e a repercussão do movimento. A participação de figuras públicas como a vereadora Mônica Benício e os deputados Glauber Rocha e Tarcísio Motta fortalece a luta por justiça e pela preservação da vida, sensibilizando a opinião pública e pressionando as autoridades responsáveis a tomarem medidas efetivas para conter a violência e proteger as comunidades vulneráveis.
O protesto evidencia a insatisfação da população em relação às práticas de segurança pública empregadas no Rio de Janeiro, cobrando uma postura mais humanitária e respeitosa por parte das forças policiais e das autoridades governamentais. A mobilização pacífica reafirma o compromisso dos moradores da Penha e dos complexos vizinhos com a defesa dos direitos humanos e a promoção de uma sociedade mais justa e segura para todos.
A atuação coletiva e engajada dos manifestantes reflete a solidariedade e a união da comunidade em busca de paz e dignidade, reforçando a importância da participação popular na construção de uma sociedade mais inclusiva e igualitária. A manifestação contra as mortes na megaoperação no Rio de Janeiro ressalta a necessidade de se repensar as políticas de segurança e as práticas policiais, visando a proteção e o bem-estar de todos os cidadãos, especialmente daqueles que historicamente têm sido mais impactados pela violência e pela injustiça.




