Idosos sofrem golpe de R$ 3 milhões em imóveis: Polícia Civil investiga caso de fraude em Goiás

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Idoso denuncia que perdeu R$ 3 milhões em imóveis para golpistas que usaram documentos falsos para forjar união estável

Um casal de Caldas Novas, DE ao 57 anos, é vítima de fraude que tentou dividir patrimônio avaliado em R$ 50 milhões. A Polícia Civil investiga o caso.

Idosos perdem R$ 3 milhões em imóveis para golpistas, em Goiás

Joilson Plaster, de 77 anos, de Caldas Novas, no XXX de Goiás, perdeu cerca de R$ 3 milhões em imóveis após sofrer um golpe. Os suspeitos teriam usado documentos falsificados para forjar o reconhecimento judicial de uma união estável inexistente entre Joilson e uma mulher desconhecida. O objetivo era dividir o patrimônio que ele tem com a verdadeira esposa, avaliado em aproximadamente R$ 50 milhões.

A informação foi confirmada pelo advogado das vítimas, Renan Onofre, que acompanha o caso. Segundo ele, já foi feito um boletim de ocorrência e a Polícia Civil investiga o crime. DE encontrou em contato com a PC para saber detalhes da investigação, mas não teve resposta até a última atualização desta matéria.

Joilson e a esposa Zilda Schulz estão casados há 57 anos e são conhecidos na região de Caldas por serem donos de cerca de 100 imóveis, entre fazendas, casas, lotes, apartamentos e prédios comerciais.

DE encontrou em contato com a PC para saber detalhes da investigação, mas não teve resposta até a última atualização desta matéria.

Em um vídeo enviando ao DE , Zilda desabafou sobre o impacto emocional da fraude.

> “Estou muito triste e envergonhada. Quero justiça”, declarou a idosa.

DESCOBERTA DA FRAUDE

De acordo com Renan, Zilda descobriu o golpe no fim de 2024, ao perceber que havia uma ação judicial de reconhecimento de união estável movida contra o casal, tramitando na comarca de Cariacica (ES) — cidade que eles sequer conhecem.

> “As chances de êxito na ação de reconhecimento de união estável eram improváveis em Caldas Novas, Por isso Visando dificultar a descoberta do crime, os criminoso propuseram a Ação de Reconhecimento de União Estável em Cariacica”, explicou o advogado.

Segundo ele, a ação foi instruída com documentos falsos e comprovantes de residência adulterados, supostamente usados para simular que o idoso vivia com a suposta companheira.

Com a constatação das irregularidades, o processo foi transferido para Caldas Novas, e a Polícia Civil foi acionada.

Renan Onofre classificou o caso como uma “tentativa orquestrada de fraude patrimonial e processual”, ressaltando o uso indevido da Justiça para fins criminosos.

> “Estamos diante de um golpe sofisticado, que exige resposta firme e técnica das instituições. Nossa prioridade é garantir a segurança jurídica e assegurar que todos os envolvidos sejam responsabilizados”, afirmou.

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