A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios, apresentou nesta quarta-feira (29/03), Pedro Henrique Torres Ribeiro, de 26 anos, suspeito de ter assassinado Phelipe de Paula Amaral, 22, em 1º de dezembro de 2016, em Goiânia. A suspeita é que vingança pessoal tenha motivado o crime, já que, meses antes, Pedro sofreu duas tentativas de homicídio. A PC trabalha também com a possibilidade do fato estar relacionado ao tráfico de drogas.
O crime ocorreu na Vila Pedroso, região leste, quando a vítima se encontrava em uma distribuidora. Pedro Henrique se aproximou e efetuou quatro disparos pelas costas do algoz. A vítima correu cerca de 100 metros, antes de ser atingida novamente. “Ele cometeu o crime com requintes de crueldade”, resume o delegado responsável pelo caso, Hellyton Carvalho.
Antes de Phelipe ser socorrido pelo SAMU, relatou às testemunhas a identidade do autor dos disparos. A vítima foi levada ao Cais Amendoeiras, mas faleceu no local. Pedro Henrique nega a autoria, mas foi reconhecido por testemunhas. “Não há dúvida. Resta agora saber qual foi a motivação exata”, pontua o delegado.
No momento da prisão, na residência da namorada, no Setor São Judas Tadeu, Pedro Henrique tentou fugir, pulando os muros dos imóveis vizinhos. Com ele, foram encontradas duas armas de fogo. O delegado acredita que uma delas pode ser arma do crime.
Investigação
A investigação segue duas linhas. Numa delas, o crime teria sido cometido por vingança, já que o suspeito tinha sofrido duas tentativas de homicídio. Em uma delas, Phelipe teria sido a pessoa que emprestou a arma para o cometimento do crime. Pedro Henrique afirmou em seu depoimento que levou cerca de oito tiros nas duas tentativas e andava armado para se resguardar.
Outra linha aponta para uma possível dívida de drogas, já que o autor era traficante e a vítima era usuário de drogas.
“Vamos investigar as duas suspeitas. A principal delas é a de vingança, tendo em vista que o histórico aponta para algum tipo de relação com a vítima. Mas como Phelipe era usuário de drogas e Pedro Henrique tinha passagem por tráfico, pode ter sido motivado também por um acerto de contas”, finaliza.
Fonte: Assessoria da Polícia Civil