Operação na Penha e Alemão: 40 suspeitos mortos e 8 corpos não identificados no RJ

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A megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, resultou na morte de pelo menos 40 suspeitos, que foram enterrados entre quinta-feira e sábado. A maior parte dos corpos foi sepultada no Cemitério de Inhaúma, na Zona Norte da cidade. No entanto, oito corpos ainda não foram identificados, segundo informações da Polícia Civil. Além disso, os cemitérios do Rio também receberam corpos de agentes do tráfico de outros estados do Brasil.

Dentre os suspeitos mortos, nenhum estava na lista de denunciados pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) que embasou a megaoperação. Os corpos identificados, até o momento, totalizam 109, sendo que 78 deles possuíam histórico criminal relevante. 54 dos mortos eram naturais de outros estados, como Pará, Bahia, Amazonas, Goiás, Espírito Santo, Ceará, Paraíba, Mato Grosso e São Paulo.

Além dos sepultamentos no Cemitério de Inhaúma, outros suspeitos foram enterrados em diferentes cemitérios da cidade, como Irajá, Ricardo de Albuquerque, São Francisco Xavier (do Caju) e Santa Cruz. Dentre os mortos de fora do estado, estão Luiz Carlos de Jesus Andrade e Jônatas Ferreira Santos, ambos da Bahia, que foram sepultados em Inhaúma. A Secretaria municipal de Conservação está cuidando dos pedidos de isenção de valores para os sepultamentos de famílias de baixa renda em unidades públicas.

A Polícia Civil informou que o processo de identificação, liberação e sepultamento dos corpos ainda está em andamento. No sábado, o número de corpos identificados permaneceu em 109, enquanto oito cadáveres ainda aguardam identificação. Dos corpos enterrados na sexta-feira, um ainda não foi identificado. A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro está auxiliando nas questões relacionadas aos sepultamentos de famílias de baixa renda.

Em meio a esse cenário, a Argentina prendeu três brasileiros suspeitos de integrar o Comando Vermelho ao tentarem entrar no país. Os desdobramentos dessa operação, juntamente com a megaoperação no Rio de Janeiro, demonstram a complexidade do combate ao crime organizado. A comoção e a preocupação da população com a violência e as ações policiais recentes evidenciam a necessidade de medidas para garantir a segurança e a justiça para todos os cidadãos.

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