Famílias assassinas: casos chocantes de serial killers em família no Brasil e exterior

familias-assassinas3A-casos-chocantes-de-serial-killers-em-familia-no-brasil-e-exterior

Das gêmeas ‘serial killers’ em SP aos ‘irmãos necrófilos’ no RJ: veja 6 casos no Brasil e no exterior de assassinatos em família

Ana Paula e Roberta foram presas acusadas de matar 4 pessoas em 2025. Ibraim e Henrique Oliveira foram acusados de matar 8 e fazer sexo com cadáveres entre 1991 e 1995. O DE listou outros casos no mundo. Veja também a análise de especialistas.

Serial killers em família: casos reais de famílias que cometeram assassinatos em série

No mês seguinte à prisão das gêmeas suspeitas de envenenar e matar quatro pessoas nos estados de São Paulo e do Rio de Janeiro, o DE listou outros cinco casos de parentes acusados de ser “serial killers” no Brasil e no exterior. E também ouviu especialistas sobre o assunto.

Confira abaixo todos os seis casos:

‘GÊMEAS SERIAL KILLERS’

As irmãs gêmeas Roberta Cristina Veloso Fernandes (à esquerda) e Ana Paula Veloso Fernandes (direita) estão presas por homicídios — Foto: Reprodução

Ana Paula e Roberta Veloso Fernandes têm 36 anos e foram presas pela polícia paulista entre julho e agosto de 2025 sob a acusação de assassinar Marcelo Hari Fonseca e Maria Aparecida Rodrigues, ambos em Guarulhos; Neil Corrêa da Silva, em Duque de Caxias; e Hayder Mhazres, na capital paulista.

Michelle Paiva da Silva, de 43 anos, filha de uma das vítimas, foi presa em outubro suspeita de ter pago R$ 4 mil às gêmeas para matar o próprio pai, Neil, de 65 anos.

O DE não conseguiu localizar as defesas das presas para comentar o assunto. Em seu interrogatório, Ana Paula confessou duas mortes e negou ter cometido as outras. Roberta alegou ser inocente. Michelle ainda não foi ouvida formalmente pela investigação.

Para o Ministério Público de São Paulo (MP), as gêmeas “são verdadeiras serial killers” e sentem “prazer ao matar”. A investigação ainda aguarda o resultado dos laudos para saber qual substância foi colocada por elas na comida e na bebida das vítimas. Na casa em que as irmãs moravam, a perícia encontrou “chumbinho”, um tipo de veneno.

A polícia também apura se Ana Paula envenenou e matou ao menos 14 cães – ela mesma confessou esse crime à polícia. Dez deles eram filhotes que pertenciam à irmã, e outros quatro eram do ex-marido da estudante.

O Núcleo de Análise Comportamental e Criminal (NACC) do DHPP vai elaborar um documento sobre Ana Paula e Roberta.

‘IRMÃOS NECRÓFILOS’

Ibrahim e Henrique Oliveira foram chamados de ‘irmãos necrófilos’ pela polícia fluminense nos anos 1990 — Foto: Reprodução/Fantástico

Trinta e quatro anos antes de as irmãs Ana Paula e Roberta Fernandes serem classificadas como assassinas em série pelas autoridades paulistas, Ibrahim e Henrique Oliveira já eram procurados pela polícia fluminense como os “irmãos necrófilos”.

A expressão vem de “necrofilia”, que é a atração sexual por mortos além de ser uma perturbação psiquiátrica grave, é considerado crime de “vilipêndio de cadáver” no Brasil.

Segundo a investigação, entre 1991 e 1995, Ibrahim e Henrique mataram ao menos oito pessoas e depois fizeram sexo com seis dos cadáveres. Todas as vítimas moravam em Nova Friburgo, na região serrana do Rio. A dupla se escondia na mata após os crimes que levaram pânico à população local.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp