Sargento da PM baleado durante operação contra lavagem de dinheiro do PCC recebe alta médica
Sargento Edil Filomeno Soares teve projétil removido do ombro e vai passar por acompanhamento para verificar a necessidade de colocar uma prótese devido a uma lesão óssea.
O 1º sargento Edil Filomeno Soares, integrante do 1ِº Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), baleado durante a Operação Off White, na última quinta-feira (30), recebeu alta médica na manhã desse domingo (2).
A operação foi realizada para desmantelar um esquema de lavagem de dinheiro ligado a dois dos traficantes mais procurados do Brasil. Entre eles, o principal chefe em liberdade da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC).
Sargento Soares passou por remoção do projétil do ombro e vai passar por acompanhamento para verificar a necessidade de colocar uma prótese devido a uma lesão óssea.
O policial foi baleado durante cumprimento de mandado na operação realizada em parceria com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e que teve como alvo integrantes do crime organizado residentes em condomínios de alto padrão em Campinas.
Mesmo ferido após a primeira troca de tiros, o sargento conseguiu neutralizar o agressor em um segundo conflito.
Segundo o Baep, quatro armas foram apreendidas com o criminoso morto, que seria responsável pela lavagem de dinheiro e tráfico de drogas ligado ao PCC.
Ação do Ministério Público e da PM de São Paulo mira lavagem de dinheiro do PCC
Entre os alvos está o principal chefe em liberdade da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), Sérgio Luiz de Freitas Filho, conhecido como “Mijão”, “Xixi” ou “2X”. Mijão segue foragido, mas o filho dele, Sérgio Luiz de Freitas Neto, foi preso nesta quinta.
A operação também mira Álvaro Daniel Roberto, o “Caipira”, que foi alvo de mandado de busca e apreensão. Assim como Mijão, Caipira está foragido há anos. Ambos integram a lista de criminosos mais procurados do país, e as últimas informações do MP indicam que estariam na Bolívia.
Durante o cumprimento dos mandados, as buscas foram realizadas em condomínios de alto padrão de Campinas, como Alphaville, Entreverdes, Jatibela e Swiss Park, entre outros.
A ação é um desdobramento das operações “Linha Vermelha” e “Pronta Resposta”, que desarticularam em agosto um plano do PCC para assassinar o promotor de Justiça Amauri Silveira Filho, em Campinas.
A investigação mostrou que os criminosos realizaram diversas transações financeiras para disfarçar a origem do dinheiro obtido com o tráfico de drogas. Para isso, utilizavam diferentes estratégias, incluindo o uso de empresas e atividades aparentemente lícitas para lavar os valores ilícitos.




