Reforma da Praça dos Três Poderes terá custo 57% maior que o previsto

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva vai gastar 57% a mais do que o previsto para uma reforma geral na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Com previsão de início ainda em novembro, a obra terá um custo de R$ 34,7 milhões, superando os R$ 22 milhões anunciados em abril. Os recursos serão provenientes da Petrobras e do BNDES, através da Lei Rouanet. O aumento de valor se deu devido a ajustes feitos posteriormente, incluindo despesas de administração da obra e um projeto cultural com programa educacional e exposições móveis.
A responsabilidade inicial pela reestruturação da praça era do governo do Distrito Federal. Porém, após críticas da primeira-dama Janja, o governo Lula assumiu o projeto. Projetada por Oscar Niemeyer e Lúcio Costa, a Praça dos Três Poderes possui grande importância histórica e arquitetônica. Um escritório de arquitetura de Santa Catarina já recebeu R$ 744.685,11 para elaborar o projeto executivo da reforma. A conclusão da primeira etapa está prevista para 2026.
A reforma foi incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), retirando a responsabilidade da administração distrital. Entre as intervenções previstas estão a recuperação do piso, restauração de obras de arte, revitalização de espaços culturais e modernização da iluminação. A iniciativa faz parte de um conjunto de 105 projetos de preservação do patrimônio histórico contemplados. As características foram apresentadas pelo presidente do Iphan, Leandro Grass, durante um evento comemorativo dos 65 anos de Brasília em abril.
Segundo o projeto, a praça contará com espaços de convivência, instalação de câmeras de segurança, melhorias na acessibilidade e sinalização turística. O valor total de R$ 34,7 milhões será captado via Lei Rouanet, incluindo o projeto cultural que terá um custo adicional. Em comunicado, o Iphan e o Ministério da Cultura destacaram a importância simbólica da reforma para a preservação do patrimônio e a democracia. A ministra Margareth Menezes ressaltou o compromisso com a memória e o futuro do país.

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