O Judiciário não está de braços cruzados, declara presidente do STF sobre julgamentos de crimes contra a vida
O Ministro Luiz Edson Fachin participou da abertura do Mês Nacional do Júri 2025, que busca agilizar os julgamentos desse tipo. O evento ocorreu no Recife nesta segunda-feira (3).
Fachin comandou a cerimônia de início do Mês Nacional do Júri na capital pernambucana, destacando a importância de dar celeridade aos processos relacionados a crimes contra a vida.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministro Luiz Edson Fachin, esteve presente no Recife nesta segunda-feira (3), como parte de sua agenda. Ele participou da abertura do Mês Nacional do Júri 2025, iniciativa voltada para a aceleração do julgamento de crimes contra a vida.
A visita de Fachin a Pernambuco foi motivada pelo alto número de júris realizados no estado em 2025, totalizando 6.417 até o final de outubro. O ministro elogiou os resultados obtidos pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e destacou a importância de focar em casos de crimes contra a vida para proporcionar reparação às vítimas e seus familiares.
Fachin ressaltou em seu discurso a relevância de prestar contas dos afazeres do Poder Judiciário às vítimas e à sociedade, enfatizando a necessidade de combater a impunidade e promover a reparação moral das vítimas de crimes. Ele afirmou que a vida é o bem mais precioso e o mais valioso juridicamente, e que o Judiciário não pode se manter inerte diante dessa questão.
O Mês Nacional do Júri de 2025 priorizou julgamentos de crimes contra a vida de mulheres, menores de 14 anos, ações envolvendo policiais e processos com mais de cinco anos de tramitação e sem desfecho, abrangendo mais de 91 mil ações desse último tipo em todo o Brasil.
O evento que contou com a presença de Fachin aconteceu no Fórum Rodolfo Aureliano, localizado na Ilha de Joana Bezerra, no Recife. O Ministro chegou ao local pela manhã e participou da cerimônia no auditório do fórum. Além de Fachin, estiveram presentes o presidente do TJPE, Ricardo Paes Barreto, o corregedor-geral da Justiça, Francisco Bandeira de Mello, o coordenador criminal do TJPE, Mauro Alencar, o conselheiro do CNJ José Rotondano, a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, e o prefeito do Recife, João Campos.




