Após calote nos servidores, José Eliton quer voltar ao governo de Goiás

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O ex-governador José Eliton (PSB) se movimenta nos bastidores para ser o candidato de uma frente de esquerda ao Palácio das Esmeraldas em 2026. A estratégia, que visa criar um palanque para a reeleição de Lula, esbarra em um passado fiscal conturbado: ao deixar o governo em 2018, Eliton não empenhou o pagamento da folha de servidores, que encontraram os salários atrasados. O Tribunal de Contas do Estado (TCE) atestou que faltavam R$ 1,2 bilhão no caixa para honrar os salários e apontou um rombo total de R$ 6,7 bilhões nas contas, emitindo um parecer pela rejeição da prestação de contas de sua gestão. Agora, para toparem o desafio, Eliton e seu grupo impõem condições ao PT: exigem o apoio declarado de Lulaaportes financeiros vultosos e que o partido pressione a cúpula do PSB a apoiá-lo oficialmente. A pergunta que fica é: o eleitorado goiano estará disposto a reeleger um governador que, da última vez, deixou o estado quebrado e o funcionalismo no prejuízo?

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