Adriana Calcanhotto participou do DE Ouviu, desta sexta-feira (31), e compartilhou detalhes da turnê comemorativa do projeto Partimpim, que é voltado para “crianças de todas as idades”. Durante os shows, a cantora reúne as obras dos quatro álbuns de Adriana Partimpim, incluindo o sucesso “Fico assim sem você”.
No decorrer da entrevista, Adriana também revelou a história por trás da composição de um de seus maiores hits, “Esquadros”, e celebrou as diversas regravações dessa faixa, desde Belchior até Los Hermanos. Segundo a artista, houve um momento em que percebeu que duas canções que tinha eram, na verdade, a mesma música, e como elas se conectaram de forma natural.
A respeito do preconceito em relação ao funk, Adriana Calcanhotto comparou a situação atual do gênero com o que o samba enfrentou no passado. Ela observou a discriminação associada ao funk, descrevendo as críticas como baseadas em estereótipos raciais e sociais: “É impressionante que o funk viva a mesma coisa que o samba viveu”.
Curiosamente, a cantora confessou não ouvir seus próprios álbuns após finalizá-los. Para Adriana, a sensação de completude e entrega total ao projeto a faz preferir explorar novos sons e artistas, em vez de revisitar seu próprio trabalho. Ela acredita que, ao concluir um disco, deu o seu máximo e agora prefere buscar novas experiências musicais.
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Por fim, Adriana Calcanhotto encerrou a entrevista com reflexões sobre a importância da diversidade musical e a necessidade de superar preconceitos enraizados na sociedade. A artista ressaltou a pluralidade de estilos e expressões artísticas, enfatizando a relevância de valorizar e respeitar todas as formas de música.




