O desconforto no governo Lula com Hugo Motta após avanço da lei antiterrorismo

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O avanço das mudanças na Lei Antiterrorismo na Câmara dos Deputados, em meio ao projeto de lei antifacção após a operação contra o Comando Vermelho no Rio de Janeiro, aumentou o desconforto entre o governo Lula e o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB). Integrantes do governo relatam que Hugo Motta se comprometeu a acelerar a Lei Antifacção, mas o que progrediu foi a alteração na Lei Antiterrorismo, impulsionada pela oposição bolsonarista e governadores de direita. O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, retornará à Câmara para relatar o texto equiparando facções a grupos terroristas no plenário. Isso gerou preocupação no entorno do presidente Lula, com receio de que o projeto contra organizações criminosas seja ofuscado pela mudança na Lei Antiterrorismo. Existe uma incerteza sobre qual projeto prevalecerá na Casa, o Antifacção ou a Lei Antiterrorismo. Aliados do governo e da oposição estão se movimentando para garantir suas agendas. O clima de desconfiança com os acenos ambíguos de Hugo Motta causa inquietação no entorno de Lula. Ministros do governo criticaram a proposta de equiparar facções a organizações terroristas, temendo represálias internacionais. A incursão policial no Rio trouxe um embate entre Cláudio Castro e o governo sobre a terminologia ‘narcoterrorista’, refletindo tensões políticas e estratégias de combate ao crime.

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