O governador Ronaldo Caiado (UB) não apenas rebateu, mas aceitou a briga e ainda atiçou o fogo. Em resposta ao presidente Lula, que classificou a megaoperação policial no Rio de Janeiro – a mais letal da história do estado, com mais de 120 mortos – como uma “matança”, o pré-candidato à Presidência saiu em defesa da ação e incitou um “duelo” sobre segurança pública. A reação de Caiado transforma a tragédia carioca em um novo front da guerra política nacional, em um movimento que busca capitalizar o tema como um diferencial para sua campanha em 2026. A estratégia do governador é clara: posicionar-se como o candidato da “mão dura” e da ordem, em oposição ao que seu grupo chama de “brandura” do governo federal no combate ao crime.