Organização criminosa usava fotos de armas para extorquir vítimas: Polícia Civil desmantela esquema de fraudes digitais

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Grupo utilizava fotos de armas de fogo e se passava por facções criminosas para extorquir vítimas

Os criminosos enviavam fotos de armas de fogo e mencionavam familiares como forma de pressão psicológica. Os suspeitos devem responder pelos crimes de extorsão, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa especializada em fraudes e ameaças digitais.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou operação que cumpriu mandados de busca e apreensão, sequestro de bens e prisão preventiva contra organização criminosa especializada em extorsões mediante fraude digital. Segundo a 5ª Delegacia de Polícia (área central de Brasília), responsável pelo caso, a organização criminosa simulava ligação com facções e enviava imagens de armas para intimidar as vítimas.

As ações são realizadas simultaneamente em seis municípios do Rio Grande do Sul e um de Santa Catarina. A investigação começou após o registro de uma ocorrência em janeiro de 2024. Na ocasião, a vítima foi abordada por mensagens instantâneas, teve dados pessoais expostos e foi coagida a fazer duas transferências via Pix que somaram R$ 1 mil. A Polícia Civil também mencionou que, além das ameaças diretas, os criminosos faziam referência a facções conhecidas para aumentar o medo e convencer as vítimas de que estavam sendo monitoradas.

Durante a investigação, que envolveu análise financeira e quebras de sigilos autorizadas pela Justiça, os agentes identificaram movimentação superior a R$ 2,65 milhões associados ao esquema. O rastreamento dos valores apontou técnica típica de lavagem de dinheiro, com transações fracionadas, contas intermediárias e circulação entre pessoas com vínculos familiares. Com base no material reunido, o Judiciário autorizou o sequestro de bens, mandados de busca e a prisão preventiva dos principais investigados — apontados como articulador do esquema e uma comparsa.

Os suspeitos devem responder pelos crimes de extorsão, lavagem de dinheiro e participação em organização criminosa especializada em fraudes e ameaças digitais. Somadas, as penas podem ultrapassar 28 anos de prisão. A operação e desarticulação desse grupo criminoso é uma vitória para a polícia e a população afetada. Fique por dentro das últimas notícias da região no DE DF.

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