Rapaz morto ao sair de pijama no PR: saiba o que fez polícia considerar amigo suspeito, antes de outro homem confessar assassinato
Um amigo da vítima foi preso temporariamente no dia 10 de outubro e agora está prestes a ser libertado. O laudo forense indicou que Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, foi vítima de 18 facadas. A reviravolta veio quando um suspeito confessou a morte de Danilo Bido e ainda revelou ter cometido outros três assassinatos em Iporã.
Antes do homem de 23 anos ser preso na quarta-feira (5) e admitir ter tirado a vida de Danilo Roger Bido Ferreira, de 32 anos, houve a prisão temporária de um amigo da vítima. Este amigo, inicialmente considerado suspeito, será agora solto, pois a polícia não encontrou evidências de sua ligação com o assassinato.
Danilo saiu de casa vestindo pijama na madrugada de 31 de agosto, alegando à mãe que ia buscar um carregador de celular na residência de uma amiga. Entretanto, o corpo dele foi descoberto na mesma manhã, em uma estrada rural da cidade, com 18 facadas. O delegado Luã Mota explicou que as suspeitas em relação ao amigo de Danilo surgiram após análises de dados telefônicos e testemunhos que sugeriam um “vínculo pessoal anterior” com a vítima.
O amigo do jovem, de 24 anos, foi detido em 10 de outubro e permaneceu em silêncio durante o interrogatório. O celular dele foi analisado preliminarmente, revelando a exclusão de todas as conversas do fim de semana do crime. Após a prisão, uma testemunha afirmou ter estado com ele no momento do assassinato, o que gerou dúvidas sobre sua participação no crime.
O segundo suspeito, de 23 anos, foi preso após suas impressões digitais coincidirem com as encontradas no carro de Danilo. Em depoimento, confessou ser um assassino em série e admitiu ter tirado a vida de outras três pessoas na cidade. O delegado destacou a importância de aprofundar a investigação para confirmar seus crimes.
A família de Danilo descreve o jovem como uma pessoa pacífica, carinhosa e respeitosa, sem histórico criminoso. Ainda há dúvidas sobre a motivação por trás do assassinato e se as vítimas foram escolhidas aleatoriamente. A Polícia Civil continuará realizando diligências para esclarecer os casos e garantir justiça.
A família de Danilo permanece acompanhando o desenrolar das investigações, buscando respostas e aguardando a conclusão do inquérito para que todas as provas necessárias sejam apresentadas. O advogado da família salienta a importância de não apressar o desfecho do caso, mas sim aprofundar as investigações para garantir a verdade completa sobre o ocorrido e outros possíveis crimes na cidade.




