Segundo delegado, mulher fez faxina para apagar vestígios e entregou objetos usados no crime para serem queimados em protesto. Esta é a 3ª prisão durante investigação do caso.
Uma mulher foi presa por ter ajudado a limpar uma casa onde uma menina de 4 anos foi encontrada morta dentro de uma cacimba. A prisão aconteceu em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. De acordo com a Polícia Civil, a mulher tentou ocultar provas e vestígios do crime, entregando objetos utilizados no assassinato para serem queimados em um protesto, como colchões, colchas, lençóis e cama. O delegado responsável pelo caso explicou que a mulher também participou de uma limpeza profunda no imóvel para ocultar vestígios de sangue e DNA, evidenciando a gravidade do crime.
O assassinato de Esther Izabelly Pereira da Silva, de 4 anos, chocou a população e mobilizou as autoridades, levando à prisão de três suspeitos até o momento. A criança desapareceu enquanto brincava com os irmãos em um campo de futebol, e seu corpo foi encontrado pelo tio dentro de uma cacimba com 3,7 metros de profundidade. A menina apresentava sinais de espancamento na cabeça, e a polícia investiga a possibilidade de violência sexual, após encontrar um preservativo e uma embalagem de achocolatado próximos ao corpo da vítima.
Além da mulher presa, dois homens, Fernando Santos de Brito e Fabiano Rodrigues de Lima, foram detidos preventivamente por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Todos os envolvidos moravam na casa onde ocorreu o crime e estão agora sob custódia das autoridades. A polícia trabalha para esclarecer o papel de cada um no assassinato e se outros crimes serão acrescentados ao inquérito, ampliando a investigação.
O relacionamento da mulher presa com um dos suspeitos já detidos foi apontado como um dos motivos para sua participação na limpeza e ocultação de provas, de acordo com a polícia. Após ser considerada foragida, ela foi localizada e levada para prestar depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. A mulher passou por exame traumatológico no Instituto de Medicina Legal e foi transferida para a Colônia Penal Feminina do Recife.
Apesar da tentativa de esconder provas, a perícia encontrou diversos vestígios na casa onde o crime ocorreu, reforçando a investigação em andamento. A comunidade e a família da vítima mobilizaram-se em busca de respostas, realizando protestos para chamar a atenção para o caso. A polícia busca esclarecer em profundidade as circunstâncias que envolveram o assassinato da menina, garantindo justiça e punição aos responsáveis. O caso continua sendo acompanhado de perto pela população e pelas autoridades locais, visando garantir segurança e proteção às crianças da região.




