O presidente Lula destacou nesta sexta-feira, durante a Cúpula do Clima em Belém, a urgência da transição energética, afirmando que a Terra ‘não comporta mais’ o uso intensivo de combustíveis fósseis. Ele propôs o perdão de dívidas de países em desenvolvimento em troca de investimentos na transição climática. Lula expressou preocupação com o ‘apocalipse climático’ e a necessidade de ações concretas para conter o aquecimento global.
Lula ressaltou a incompatibilidade do atual modelo de desenvolvimento baseado em combustíveis fósseis com a preservação do planeta, defendendo uma mudança urgente. Criticou os gastos excessivos com conflitos armados, apontando que direcionar recursos para a transição energética é essencial para garantir segurança energética no futuro.
Embora não tenha mencionado os planos do Brasil de ampliar a produção de combustíveis fósseis na região da Bacia da Foz do Amazonas, Lula destacou os investimentos do país em energias renováveis e biocombustíveis. Além disso, propôs a troca da dívida externa por investimentos em ações climáticas como forma de promover uma transição justa e equitativa.
Visando se posicionar como líder do Sul Global, Lula destacou a importância de equacionar as dívidas externas e garantir acesso equitativo a tecnologia e financiamento para os países em desenvolvimento. Ele enfatizou a necessidade de abandonar condicionalidades que prejudicam essas nações para avançar em direção a uma economia mais sustentável e resiliente ao clima.
Em um momento crucial para o debate ambiental global, as propostas de Lula visam acelerar a transição energética e garantir a segurança climática para as gerações futuras. Sua visão de perdão de dívidas e investimentos em ações climáticas demonstra um comprometimento com a justiça ambiental e a cooperação internacional em prol de um futuro mais sustentável e equilibrado.




