Durante entrevista coletiva no Espírito Santo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, comentou sobre as divergências em relação à federação entre seu partido, União Brasil, e o PP, citou a antiga relação que possui com o vice-governador Ricardo Ferraço e defendeu a anistia aos presos e condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele também fez mistério sobre o teor da conversa que terá com o ex-presidente Jair Bolsonaro, que está em prisão domiciliar.
Caiado falou sobre a oposição à federação, abordando o risco de seu partido perder lideranças e a importância de resolver impasses em alguns estados para evitar a perda de deputados. Ele mencionou suas conversas com os dirigentes partidários e o mistério em torno do futuro da relação entre as legendas União Brasil e PP.
O governador também falou sobre sua relação com o vice-governador Ferraço e sua ligação de longa data com ele. Questionado sobre o rumo que o partido deveria seguir no Espírito Santo, Caiado destacou que a questão política será discutida no âmbito político.
Sobre a visita a Bolsonaro, Caiado manteve segredo sobre o assunto a ser tratado, afirmando que ainda irá conversar com o ex-presidente antes de divulgar informações. Ele elogiou a megaoperação no Rio de Janeiro e fez críticas ao PT, classificando-os como ‘irmãos siameses do crime’.
Caiado expressou seu interesse em participar da CPI do Crime Organizado e afirmou que pretende debater sua experiência em Goiás durante as investigações. Ele criticou a complacência do governo federal e do PT com o crime, mencionando a expansão das facções no Brasil.
Ao revelar sua estratégia para a eleição de 2026, o governador ressaltou que a existência de múltiplos candidatos de oposição é benéfica para resistir aos ataques do governo. Ele também mencionou o interesse em buscar o apoio de Bolsonaro em sua candidatura.
Caiado foi questionado sobre a anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro e reafirmou seu compromisso de conceder perdão a todos assim que assumir o governo. Ele destacou a falta de ação do atual governo em relação a esse tema e se posicionou a favor de incluir Bolsonaro no indulto.




