Réu é preso por ameaçar jurados em Timon, MA; julgamento suspenso.arma encontradas e pedido de transferência.

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Justiça manda prender réu por ameaçar jurados em Timon, no MA; julgamento foi suspenso

O réu Josué Carlos Silva Lima seria julgado no dia 4 de novembro, por homicídio duplamente qualificado.

Josué Lima seria julgado no dia seguinte, 4 de novembro, por homicídio duplamente qualificado. — Foto: Divulgação/CGJ-MA (Imagem ilustrativa).

A Justiça do Maranhão determinou a prisão preventiva do réu Josué Carlos Silva Lima por ameaçar jurados que participariam de seu julgamento no Tribunal do Júri em Timon, no leste do Maranhão. A decisão foi cumprida pela Polícia Civil.

O pedido foi feito pelo Ministério Público do Maranhão, na última segunda-feira (3), após receber denúncias de que o réu, ou pessoas ligadas a ele, estavam com a lista dos jurados e teriam ido até as casas deles para pressioná-los a votar pela absolvição. Josué Lima seria julgado no dia seguinte, 4 de novembro, por homicídio duplamente qualificado.

AMEAÇAS E BUSCA POR PROVAS

Segundo o promotor Carlos Pinto de Almeida Júnior, da 2ª Promotoria Criminal de Timon, a conduta configura crime de coação no curso do processo. Ele solicitou à Justiça, além da prisão, mandados de busca e apreensão nos endereços do réu, com foco em celulares, computadores, tablets e a lista dos jurados com possíveis anotações sobre visitas e contatos usados para intimidar.

O promotor também pediu a suspensão do julgamento, alegando que os jurados estavam sob pressão e não tinham condições de julgar com liberdade. A juíza Gisa Fernanda Nery Mendonça Benício, da 2ª Vara Criminal de Timon, atendeu a todos os pedidos.

ARMAS ENCONTRADAS E PEDIDO DE TRANSFERÊNCIA

Durante o cumprimento dos mandados, a polícia encontrou duas armas de fogo: uma com Josué Lima e outra com seu pai, Carlos Sérgio Correia Lima, que seria testemunha de defesa no júri.

Para o promotor, a presença das armas agrava a tentativa de intimidação. Por isso, ele pediu no dia 5 de novembro que o julgamento fosse transferido para a Comarca da Grande Ilha de São Luís, onde, segundo ele, há mais segurança e condições para garantir a imparcialidade do júri.

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