No segundo dia da Cúpula do Clima em Belém, líderes mundiais discutiram a importância de proteger as florestas, encontrar formas de financiamento e promover a transição de energias sujas para uma economia limpa. O evento, encerrado na Zona Azul da COP30, abordou a necessidade de esforços coletivos no combate ao aquecimento global. China e União Europeia manifestaram apoio à proposta do Brasil de estabelecer um mercado global de crédito de carbono, incentivando a redução de emissões poluentes. O debate também focou na transição de combustíveis fósseis para fontes energéticas mais sustentáveis, como a energia solar e eólica.
A Cúpula dos Líderes começou com uma ‘foto de família’, onde o Presidente Lula esteve ao lado do secretário-geral da ONU e do governador do Pará. O evento foi considerado um termômetro político para as negociações da COP, especialmente em relação ao financiamento climático. O Brasil se comprometeu a quadruplicar a produção de combustíveis sustentáveis até 2035, gerando milhões de empregos. O presidente Lula reforçou a importância de reduzir a dependência de combustíveis fósseis e propôs o uso de recursos da exploração de petróleo para impulsionar a transição energética nos países em desenvolvimento.
No entanto, críticos apontaram contradições nessas propostas, ressaltando a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis de forma efetiva. O debate sobre a criação de um fundo de financiamento para conservação das florestas tropicais ganhou destaque, com a Alemanha se comprometendo a contribuir. O Brasil já conta com aportes iniciais para esse fundo e espera um apoio significativo de outros países. A ministra do Meio Ambiente destacou o interesse crescente de grandes empresas em investir na proteção e recuperação das florestas, contribuindo para a preservação ambiental e o desenvolvimento sustentável.
O presidente Lula encerrou o dia exortando os países ricos a assumir suas responsabilidades e cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. A discussão sobre a redução das emissões de gases de efeito estufa e o financiamento para enfrentar as mudanças climáticas marcou o encerramento da Cúpula. A importância de encarar o desafio climático como um investimento essencial para o futuro foi enfatizada, ressaltando a necessidade de esforços conjuntos para garantir a sustentabilidade do planeta.




