Protesto com caranguejo gigante no Ver-o-Peso contra exploração de petróleo na Foz do Amazonas

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Caranguejo gigante é instalado no Ver-o-Peso em protesto por manguezais e contra
a exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Instalação quer reivindicar a proteção dos manguezais amazônicos e alertar para
os riscos da exploração de petróleo na Margem Equatorial.

Manifestantes protestam contra exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Manifestantes protestam contra exploração de petróleo na Foz do Amazonas

Manifestantes realizaram um protesto nesta segunda-feira (10) na Pedra do Peixe,
no Complexo do Ver-o-Peso, em Belém, para reivindicar a proteção dos
manguezais amazônicos e alertar para os riscos da exploração de petróleo na Foz
do Amazonas.

Para chamar a atenção, os ativistas também instalaram um caranguejo gigante
no local, que serve como um símbolo do ecossistema. O ato ocorreu paralelamente
à abertura da Conferência das Partes sobre Mudança do Clima (COP 30).

Instalação de caranguejo gigante na Pedra do Peixe, no Complexo do
Ver-o-Peso, em Belém. — Foto: Thaís Neves / DE

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Com cartazes que exibiam a mensagem “Manguezais Livres”, os participantes
destacaram a importância da preservação ambiental e os perigos da contaminação
por petróleo. Eles se posicionam contra a autorização do IBAMA que permite a
Petrobras perfurar um poço em águas profundas na região da Margem Equatorial
— que se estende do Amapá ao Rio Grande do Norte.

A coordenadora de projetos da Rede Cuíra, Bruna Martins, reforçou as pautas do
movimento:

> “Somos guardiões e guardiãs dos manguezais amazônicos, a maior área protegida
> e conservada de manguezais do mundo. Esses ecossistemas são críticos para
> enfrentar as mudanças climáticas.”

Ativista Bruna Martins fala com DE sobre protesto contra exploração da Foz do
Amazonas

Bruna também explicou que o protesto é contra a exploração de petróleo na margem
equatorial, que, segundo ela, “ameaça diretamente os modos de vida das
comunidades, que estão em um território sensível do ponto de vista das mudanças
climáticas e da segurança alimentar”.

A Rede Cuíra também se manifestou a favor da exigência de uma escuta das
comunidades costeiras, uma transição energética justa e a inclusão das pessoas e
comunidades no centro das decisões.

Protesto foi acompanhado de cartazes em defesa da preservação de
manguezais amazônicos. — Foto: Thaís Neves / DE

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