Cerca de 30% das edificações de cidade do PR destruída por tornado serão demolidas e 70% serão reformadas, conforme avaliação feita pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR). A cidade afetada é Rio Bonito do Iguaçu, que ficou 90% destruída, deixando mais de mil pessoas desabrigadas, seis mortos e cerca de 750 feridos. O Governo do estado anunciou a construção de 320 casas emergenciais para atender a população atingida.
Uma força-tarefa do Crea-PR foi montada para vistoriar os imóveis danificados em Rio Bonito do Iguaçu. Engenheiros e arquitetos estão avaliando a situação e estimam que 30% das edificações precisarão ser demolidas, enquanto 70% passarão por reformas. A vistoria começou inicialmente em imóveis públicos e, posteriormente, se estendeu para imóveis privados na cidade. O objetivo é concluir os trabalhos até quarta-feira, quando será emitido um laudo para a Defesa Civil.
A reconstrução da cidade dependerá do laudo emitido pela equipe do Crea-PR e terá um investimento previsto de R$ 50 milhões do Governo do Estado do Paraná. Além das casas emergenciais, medidas como a suspensão temporária da cobrança de energia e água foram anunciadas visando auxiliar os moradores afetados pelo tornado. Empresas que trabalham com paredes pré-produzidas serão priorizadas na construção das novas habitações.
Rio Bonito do Iguaçu foi a cidade mais afetada proporcionalmente pelo tornado, com 90% dos imóveis destruídos. O custo total da reconstrução será financiado pelo Fundo Estadual de Calamidade Pública (Fecap). O Governo ainda disponibilizou medidas de auxílio como a antecipação da renda mensal para moradores que recebem benefícios assistenciais. O processo de reconstrução incluiu a autorização para reconstruir escolas e o adiamento da prova do Enem na cidade.
Diante do cenário de devastação, o subcomandante-geral do Corpo de Bombeiros descreveu a situação como um “cenário de guerra”. Famílias atingidas pelo tornado receberão auxílio de até R$ 50 mil para a reconstrução de suas casas. O Governo do Estado continua empenhado em auxiliar a cidade para se reerguer após a tragédia natural, enfatizando o esforço conjunto de voluntários, moradores e instituições públicas na reconstrução e no auxílio aos afetados.




