Fábio Veríssimo, árbitro do jogo entre FC Porto e Sporting de Braga, alegou ter sofrido tentativas de pressão por parte dos dragões para influenciar sua arbitragem. A estratégia utilizada pelo clube foi no mínimo ardilosa, com uma televisão na cabine da equipe de arbitragem exibindo repetidamente o lance do gol anulado ao Porto. Além disso, foram mostradas imagens de um jogo sub-13 entre Benfica e Porto, onde Veríssimo teria validado um tento semelhante a favor das águias.

Diante desse cenário, surge a dúvida: houve pressão? Coação? Violência moral inadmissível de acordo com o Regulamento da Liga? O árbitro relatou a situação à Liga, mas não admitiu ter sido influenciado pela televisão. A responsabilidade do FC Porto pelos acontecimentos é uma questão de prova, cabendo à Justiça esclarecer. A análise da possível violação de normas também é crucial: a presença da televisão na cabine dos árbitros, transmitindo repetidamente o gol anulado, parece claramente uma tentativa de influência.

O Regulamento Disciplinar da Liga estipula punições para casos em que clubes exerçam violência física ou moral sobre membros da equipe de arbitragem, resultando em condições anormais no jogo. Apesar de não configurar violência física, o ato pode ser considerado moral. A tentativa de influenciar é passível de punição com derrota e multa. Portanto, mesmo que criativa, a estratégia adotada pelo Porto viola a legislação desportiva e deve ser punida de forma exemplar.

Entretanto, a questão que fica é se, de fato, os grandes clubes em Portugal serão sancionados de maneira efetiva. No cenário do futebol nacional, os três principais times têm sido poupados de punições severas. Enquanto isso, no âmbito esportivo, destaca-se Miguel Oliveira, que fez história nas motos ao vencer em todas as categorias e conquistar cinco vitórias na Fórmula 1. O piloto português agora busca sucesso no Mundial de Superbikes.