O Corinthians, um dos maiores clubes de futebol do Brasil, foi condenado pela Justiça a pagar aproximadamente R$ 1 milhão em um processo trabalhista movido pelo atacante Everaldo, atualmente atuando no Coritiba. Os valores se referem ao FGTS, 13º salário e férias do jogador, e a decisão, proferida em 1ª instância, ainda pode ser alvo de recurso.

Desde que ingressou com a ação, Everaldo buscava reivindicar direitos trabalhistas não pagos, multas por irregularidades e honorários advocatícios. No entanto, o juiz responsável pelo caso reconheceu o direito do jogador em relação ao FGTS, 13º salário e férias, determinando o valor de R$ 969.439,62 a ser pago pelo Corinthians, incluindo custas judiciais e honorários advocatícios, totalizando R$ 1.038.296,83.

Embora tenha concedido essa decisão favorável a Everaldo, o magistrado rejeitou a aplicação de multas e considerou que a Justiça do Trabalho não era competente para julgar a questão relacionada ao pagamento de parcelas da repactuação dos direitos de imagem do atleta, por se tratar de um aspecto de natureza cível, e não trabalhista.

Até o momento da publicação deste conteúdo, o Corinthians não havia se manifestado sobre a condenação. Everaldo, que já passou pelo clube entre 2019 e 2020, também teve passagens por outros times antes de chegar ao Coritiba, onde atualmente integra o elenco. Ao todo, o jogador disputou 36 partidas pelo Timão, marcando quatro gols e contribuindo com uma assistência.

Essa decisão judicial representa um importante desfecho para o litígio entre o atleta e o clube, evidenciando a necessidade de respeito aos direitos trabalhistas dos profissionais do futebol. O caso de Everaldo demonstra a importância de um justo equilíbrio nas relações trabalhistas no meio esportivo, garantindo a segurança e os direitos dos jogadores. A transparência e o respeito mútuo são fundamentais para uma convivência saudável entre atletas e instituições esportivas.