Sete chefes do Comando Vermelho foram transferidos para presídios federais, somando penas de quase 500 anos de prisão por crimes como homicídio, tráfico de drogas, tráfico de armas e formação de quadrilha. Os líderes da facção foram levados para instalações de segurança máxima, em uma operação que contou com o forte esquema do Grupamento de Intervenção Tática da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária.
Os sete traficantes deixaram o Complexo de Gericinó, em Bangu 1, sob escolta policial, sendo transportados para o Galeão, na Ilha do Governador, onde embarcaram em um avião da Polícia Federal para o traslado. As penas acumuladas pelos chefes do Comando Vermelho totalizam 427 anos, 11 meses e 17 dias, refletindo a gravidade dos crimes que cometeram.
Entre os transferidos estão nomes como Alexander de Jesus Carlos, Arnaldo da Silva Dias, Carlos Vinicius Lírio da Silva, Eliezer Miranda Joaquim, Fabrício de Melo de Jesus, Marco Antônio Pereira Firmino da Silva e Roberto de Souza Brito. Todos esses traficantes exerciam papéis de destaque na organização criminosa, agindo em diferentes regiões do estado do Rio de Janeiro.
A operação de transferência dos chefes do Comando Vermelho foi autorizada pela Vara de Execuções Penais do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro como resposta aos ataques que ocorreram no Grande Rio após uma megaoperação nos Complexos do Alemão e Penha. O objetivo é enfraquecer a comunicação entre os líderes da facção e os demais integrantes do grupo, seguindo um pedido do Ministério da Justiça e da Secretaria de Administração Penitenciária.
A medida é vista como estratégica pelo governo fluminense, que visa impedir possíveis novos ataques oriundos da cúpula do Comando Vermelho. Com a transferência para presídios federais, a expectativa é a de reduzir a influência dos líderes criminosos sobre a organização, contribuindo para a segurança pública da região. A ação contou com a escolta de agentes de segurança em todo o processo de traslado e foi considerada fundamental para a manutenção da ordem.




