DE Secretário Nacional de Políticas Penais do Ministério da Justiça, André Garcia, fez críticas à divulgação feita pelo governo do Rio de Janeiro sobre a transferência dos líderes do Comando Vermelho para presídios federais. Segundo ele, essa exposição precoce da operação pode colocar em risco a segurança dos envolvidos, inclusive dos policiais responsáveis pela escolta. Garcia ressaltou a importância de manter em sigilo esse tipo de ação até a sua conclusão, a fim de evitar possíveis tentativas de resgate.
Os sete chefes do tráfico ligados ao Comando Vermelho foram transferidos de Bangu 1, no Rio de Janeiro, para diferentes unidades prisionais federais. Os destinos dos criminosos não foram revelados, como parte do protocolo de segurança adotado nessas operações. Segundo o secretário, a divulgação antecipada dessas transferências compromete a eficácia do procedimento, uma vez que pode despertar ação de resgate por parte de comparsas dos detentos.
Em entrevista à TV Globo, André Garcia ressaltou que a escolta dos presos é realizada pela Polícia Penal Federal, e não pela polícia estadual. Ele reiterou que é fundamental seguir o protocolo de segurança estabelecido, que inclui o sigilo da operação até a sua conclusão. O secretário alertou que a divulgação prematura de ações desse tipo pode comprometer não apenas a integridade física dos policiais envolvidos, mas também a eficácia da transferência como um todo.
A preocupação do secretário do Ministério da Justiça com a segurança e a eficácia das operações de transferência de líderes de facções criminosas para presídios federais é evidente. André Garcia enfatiza que a divulgação antecipada compromete a estratégia empregada nessas ações, colocando em risco não apenas a segurança dos envolvidos, mas também a eficácia do procedimento. A cautela e o sigilo são fundamentais para garantir o sucesso dessas operações e impedir possíveis intercorrências que possam colocar em perigo a vida dos agentes de segurança.




