Operação contra falsificação: galões de combustível encontrados no Paraná

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Galões de combustível, tonel com álcool e vasilhames de bebidas são encontrados durante operação contra falsificação de bebidas no Paraná

Dois homens foram presos em Marialva, no norte do Paraná. Mandados foram cumpridos no âmbito da segunda fase da operação Poison Source, da Polícia Civil de São Paulo.

Galões de combustível são encontrados em operação contra falsificação de bebidas no Paraná

Galões de combustível são encontrados em operação contra falsificação de bebidas no Paraná

Mais de 45 galões com combustível, um tonel com quase 200 litros de álcool e diversos vasilhames de bebidas foram encontrados em dois endereços de Marialva, no norte do Paraná, durante uma operação contra falsificação de bebidas. Um mandado de busca e apreensão também foi cumprido em um endereço de Maringá, que fica na mesma região, mas nada foi encontrado.

Essa foi a segunda fase da operação Poison Source, realizada pelo Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC) e pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) da Policia Civil de São Paulo. Além do Paraná, os mandados de busca e apreensão também foram cumpridos em Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e em Pernambuco.

Em Marialva, dois homens foram presos em flagrante. A suspeita é de que combustíveis eram adulterados e revendidos de forma clandestina. Polícia também vai investigar suspeita de que vodka de baixo custo era misturada ao álcool e depois envazada em frascos de bebidas mais caras.

Segundo o delegado da Deic de São Paulo, Paul Verduraz, o objetivo da operação é identificar toda a cadeia de produção e distribuição de bebidas adulteradas com metanol no estado. Os mandados no Paraná foram cumpridos com apoio da Deic de Presidente Prudente, cidade do interior de São Paulo.

Verduraz informou que a investigação apontou que nos endereços investigados em Maringá e em Marialva existia “um braço de pessoas que tinham contato com essa rede de falsificação de bebidas”.

“Nós entendemos que a falsificação da bebida está disseminada aqui, como a gente pode ver, pela ausência total de fiscalização. O que a gente pode notar até aqui, é um processo totalmente insalubre e a contaminação pode se dar tanto na fase da lavagem das garrafas e do processo, como pelo uso indiscriminado do etanol na composição das bebidas alcoólicas, que são produzidas nesses lugares totalmente precários”, disse Verduraz.

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